Turistas flagram onças devorando vaca atolada ainda viva no Pantanal
Imagem feita no às margens do Rio Miranda, na região do Passo do Lontra, no Pantanal de Corumbá, mostra uma cena que chega a ser chocante, de onças devorado uma vaca ainda viva, mas que também revela a força da vida selvagem nesta época em que o bioma pantaneiro está na mídia mundial por causa dos focos de incêndio.
Segundo Rogério Iehle Walter, proprietário de uma pousada às margens da Estrada Parque, no povoado do Passo do Lontra, a imagem que começou a circular na quinta-feira na região foi feito em um lugar chamado Urubu, a alguns quilômetros rio abaixo do povoado.
As imagens foram feitas por um guia turístico que levava duas turistas belgas hospedadas em um hotel da região. Na parte audível é possível entender que eles falam de “dois jaguares” e não escondem sua surpresa com o flagrante, dizendo que a cena é “fantástica”. Repetem “meu Deus, meu Deus” algumas vezes e ressaltam que a “vaca ainda está acordada”.
No Passo do Lontra existem vários hotéis e a maior parte dos frequentadores é formada por estrangeiros, que vão para a região para o turismo contemplativo ao longo de passeios pelo rio e em caminhões ao longo Estrada Parque, uma rodovia sem asfalto com cerca de 120 quilômetros paralela à BR-262.
Além disso, o local é muito frequentado por turistas da pesca, já que o povoado fica às margens do Rio Miranda, considerado o mais piscoso do Pantanal.
As imagens mostram o bovino adulto ainda vivo atolado na lama às margens do rio. Possivelmente ele foi parar ali durante a perseguição das onças.
E, apesar da aproximação do barco com as turistas, uma das onças segue se alimentando por alguns segundos. O outro felino só aparece com mais nitidez nas imagens depois que uma delas se afasta do bovino, que neste instante também deixa claro que continuava vivo.
Segundo uma atendente do hotel no qual estavam hospedadas as turistas, a onça adulta que encurralou a vaga no atoleiro estava acompanhada com três filhotes, mas dois deles não aparecem nas imagens.
Fonte: Correio do Estado
sábado, 13 de julho de 2024