Cursos na área da saúde são os mais procurados por estudantes que ingressam na graduação
A pandemia colocou em evidência algumas especializações
na área da saúde. Atualmente, observa-se um maior interesse por cursos de
graduação como medicina, enfermagem, biomedicina e psicologia. Uma pesquisa
desenvolvida pelo Google aponta que 34% dos estudantes que querem ingressar no
ensino superior em 2023 pretendem se matricular em cursos da área de saúde. Em
seguida, aparecem os cursos de Humanas, com 22%, e Negócios, com 19%.
Para o coordenador do curso de Medicina da Uniderp,
Alexandre Cury, o aumento do interesse por esses cursos foi provocado,
especialmente, pela valorização desses profissionais, durante a pandemia. “Não
só a exposição positiva, mas a necessidade de tais especialistas na área da
saúde, são fatores que influenciam diretamente as novas turmas no momento de
escolherem qual graduação seguir. Perceber o amplo campo de atuação que há, fez
com que os estudantes voltassem os olhos para a formação médica”, pontua.
Com discussões sobre doenças e tratamentos cada vez mais
em evidência, aumenta também a exigência na qualificação de profissionais, que
precisam de capacitação para lidar com os desafios do cenário pós-pandêmico.
Nesse sentido, é importante estar atento sobre qual instituição escolher e
analisar alguns critérios, como referências sobre a qualidade do ensino, se há
cadastro no Ministério da Educação, se participa das principais provas de
avaliação e se realiza com frequência os exames de proficiência que medem o
desempenho dos alunos nos últimos semestres.
Para o coordenador, o aquecimento no mercado se
justifica, também, pela preocupação das pessoas com o autocuidado. A população
está mais atenta à importância de consultas periódicas com diferentes
profissionais, diagnósticos e exames adequados e hábitos de vida saudáveis. De
acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o
segmento de planos de saúde manteve o crescimento e, em dezembro de 2022, o
setor totalizou 50.493.061 usuários em planos de assistência médica, o maior
número desde dezembro de 2014.
“Não podemos deixar de lado a tecnologia que eleva cada
dia mais as possibilidades de tratamento e até cura de doenças diversas. Essa
evolução inspira as novas gerações que também se identificam com o autocuidado,
prevenção de doenças e qualidade de vida”, completa Cury.
Cursos como o de Medicina, tem duração mínima de doze
semestres e conta, normalmente, como infraestrutura completa como na Uniderp,
que dispõe de laboratórios morfofuncional, espaço para estudo inegrado de
anatomia, fisiologia, histologia, patologia, imagenologia,
simuladores de alta tecnologia e manequins para estudo, além do Centro de
Especialidades Médicas (CEMED), responsável por prestar assistência
médica-ambulatorial em diversas especialidades. Como parte
da estratégia de ESG da instituição, o corpo discente, supervisionado por
professores, participa do atendimento de saúde à população, no Centro de
Especializações Médicas CEMED e demais clínicas-escolas presentes na unidade.
Os serviços são oferecidos por meio de taxa social, para contribuir com a
sustentabilidade da ação e contemplar as comunidades locais.
Camila
Crepaldi