De Mato Grosso do Sul, Soraya e Tereza Cristina devem disputar presidência do Senado
O Senado Federal tem amplas possibilidades de ter pela primeira vez uma mulher sob o comando em 2023. Isso porque a senadora eleita Tereza Cristina (PP) e a ex-ministra Damares Alves (PL) já demonstraram interesse em disputar o cargo. Além disso, a figura da senadora Soraya Thronicke (União), que saiu derrotada na disputa pela presidência, surgiu na boca de parlamentares em Brasília, nos últimos dias.
Apesar de Soraya ter tido um pouco mais de 600 mil votos, a participação dela, em campanha para presidente da República, lhe rendeu certo prestígio, ainda que, ao mesmo tempo, diversas críticas por ter deixado o bolsonarismo e a defesa de Jair Bolsonaro (PL).
Já Tereza Cristina, que foi a senadora mais votada da história de Mato Grosso do Sul, tem boa parte dos apoios necessários para disputar a cadeira de presidente. Inclusive, Damares Alves disse à imprensa na semana passada, que abriria mão de concorrer, se Tereza quiser disputar.
Cada vez mais, as mulheres da política sul-mato-grossense fazem história no Congresso Nacional. A senadora Simone Tebet (MDB) foi a primeira da história a se candidatar ao cargo de presidente do Senado. Da primeira vez, ela ingressou seu nome e depois retirou a candidatura, ficando com a presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), e na segunda vez, disputou mesmo sendo preterida pelo MDB.
O fato é que, para 2023, a bancada bolsonarista já articula seus nomes, e Tereza Cristina é o principal deles, e com grandes chances de vencer.
quarta-feira, 12 de outubro de 2022