Enquanto Artemis não decola, chineses avançam em sua aventura espacial rumo à Lua
Enquanto os Estados Unidos tentam, com a missão Artemis, enviar um foguete até a Lua, proeza conquistada apenas uma vez, há 50 anos, a China não esconde suas ambições na conquista espacial. Pequim conseguiu enviar robôs para o solo lunar há quase uma década e multiplica seus projetos, como a construção de sua própria estação espacial em parceria com Moscou.Stéphane Lagarde, correspondente da RFI em Pequim
O fim de semana não foi de descanso na base de Jiuquan, no nordeste da China. Enquanto a Nasa tentava reparar um vazamento de combustível que impediu o lançamento de seu foguete SLS no Estados Unidos, os chineses colocavam em órbita um novo satélite de teledetecção. Simultaneamente, na ilha de Hainan, no sudeste do país, as equipes trabalhavam no equipamento que vai lançar, no próximo mês, o último módulo da estação espacial chinesa.
Pequim não esconde de ninguém suas ambições na corrida espacial. Desde abril de 2021 Tianhe, o primeiro módulo de uma estação espacial chinesa, está em órbita. Em julho deste ano,o segundo de três módulos da estação espacial em construção pelo país foi lançado. Batizada deTiangong ("Palácio Celeste" em chinês), mas também conhecida por sua sigla CSS ("estação espacial chinesa" em inglês), ela deverá estar totalmente operacional até o final do ano e a vida útil do projeto deve ser de 10 a 15 anos.
segunda-feira, 5 de setembro de 2022