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sexta-feira, 28 de janeiro de 2022
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Em Mato Grosso do Sul, apenas cinco cidades não precisarão ajustar salário de professores

 

Dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul apenas cinco pagam os salários dos professores acima do piso de R$ 2.886,24 e, após o reajuste de 33,24% anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, 74 municípios terão que se adequar para pagar seus professores com salários condizentes com o mínimo estabelecido, que ficou em R$ 3.845.63. 

Com o piso chegando a esse valor, apenas cinco municípios não precisarão reajustar o orçamento, visto que o salário dos professores nessas cidades já é acima do estabelecido.

De acordo com levantamento da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETMS), Angélica é o município que melhor remunera seus professores, tendo um salário de R$ 4,346,84. Em seguida vem Campo Grande, seguido por Três Lagoas, Nova Andradina e Ribas do Rio Pardo.

Já em 53 municípios o reajuste será bem pequeno, já que essas cidades pagam valores que variam entre R$ 3,823,62 pagos em Sidrolândia, e R$ 3005,04, remuneração dos professores em Itaporã. 

 

Contudo, em 28 municípios sul-mato-grossenses, o reajuste será um pouco maior, tendo em vista que os profissionais têm pagamentos acima do teto atual de R$ 2.883,00, Nessas cidades o salário varia entre R$ 2.964,34, pagos em Inocência, e R$ 2.886,24, salário de São Gabriel do Oeste. 

Já em 28 municípios em que nem o atual piso não é pago, a administração pública deverá ter um pouco mais de dificuldade ao reajustar o valor, já que há cidades em que o valor deverá ter aumento de 100%. Por exemplo, em Corguinho, que o salário atual é de R$ 1.917,78. 

 

O reajuste

Na quinta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro anunciou reajuste de 33,24% no piso salarial dos professores da educação básica.

Conforme já publicado pelo Correio do Estado, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) alega que a decisão deve impactar nos cofres públicos municipais e estaduais, já que será preciso desembolsar R$ 35 bilhões para reajustar o salário de aproximadamente 1,7 milhão de professores. 

O aumento leva em consideração a variação inflacionária dos últimos dois anos e o valor por aluno, conforme prevê a Lei do Magistério. 

Entretanto, no dia 14, o Ministério da Educação informou em nota um entendimento jurídico de que seria preciso rever a regra de cálculo do reajuste, dado que foi instituído o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). 

Correiodoestado

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

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