Saúde de MS pressiona e espera iniciar vacinação nas crianças em janeiro

O secretário de Saúde, Geraldo Resende, espera iniciar a vacinação contra a covid-19 nas crianças sul-mato-grossenses em janeiro ou no máximo em fevereiro do ano que vem.

Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (16), o secretário afirmou que o Estado ainda depende da compra das vacinas por parte do Ministério da Saúde, no entanto, pressiona para ter celeridade e aproveitar as férias escolares para imunizar as crianças.

Como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou que as doses para as crianças precisam ser diferentes dos adultos, a SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde) contabilizou ser necessárias 291.800 mil doses da Pfizer para imunizar o novo público.

"A Pfizer tem uma eficácia em todas as faixas etárias", disse.

Assim, Resende reafirmou esperar que o prazo de compra e entrega seja diminuído. "Nós gostaríamos de iniciar amanhã caso tivesse a formulação. Esperamos que o Ministério da Saúde compra o mais rápido".

O estoque de vacinas da Pfizer em Mato Grosso do Sul poderiam ser suficientes para aplicação nas crianças, mas por a regulação e a fórmula diferir, impossibilitam a imunização imediata - atualmente, o estado conta com 268 mil doses da vacina em estoque.

Essa "pressa" por parte da SES em ter as doses é devido à presença da variante Ômicron em países fronteiriços com o estado, mas também a existência do vírus em solo brasileiro.

"Era um pedido muito forte dos secretários estaduais, a gente recebeu com bastante entusiamos essa notícia da Anvisa".

Geraldo Resende explicou que a primeira e a segunda dose terão um intervalo de 21 dias. Embora seja um assunto muito frequente e delicado, pois se tratam de crianças, o secretário acredita que não haverá resistências ou negacionismo dos pais, mas pede que o Ministério da Saúde reforce a necessidade de imunização.

"O Ministério da Saúde precisa fazer mais campanhas. Já temos cobrado da nossa secretaria, compete ao Governo Federal fazer campanhas que fizeram o nosso país como referência de vacinação. Acredito que nós não teremos resistências dos pais", finalizou.

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