Engenheiro faz ritual para 'salvar casamento' e morre a machadadas

 O engenheiro Anton Shabanov, de 33 anos, morreu espancado a machadadas em 25 de abril de 2021 durante os preparativos de um ritual ocultista (sombrio) para salvar seu casamento. 

Shabanov saiu de casa na Rua Lyakhova em 25 de abril. A informação era de que um "conhecido" deu-lhe uma carona até a península de Proletarsky, no distrito soviético de Astrakhan, por volta da meia-noite e o deixou lá. O último sinal do telefone de Shabanov foi rastreado na noite de 25 a 26 de abril na área da aldeia de Novonachalovsky.  

De acordo com a assessoria de imprensa do departamento regional de serviços policiais, o corpo do desaparecido foi encontrado na região do Volga, a cerca de meio quilômetro da rodovia Kirpichny Zavod - Tri Protoka. Naquele mês, Nikolay Ivanov, de 32 anos, foi preso suspeito do homicídio. Ele era o conhecido que levou Shabanov até o local.  

Esse é o suspeito. Foto: Divulgação

Em agosto deste ano a polícia russa concluiu as investigações do que levou vítima e autor até a floresta. Conforme os investigadores, Shabanov tentava recuperar o casamento que manteve com uma jovem chamada Lyubov, de 29 anos. Eles ficaram casados por um ano, mas recentemente haviam se separado.  

O Comitê de Investigação Russo, disse que o homem conseguiu o apoio de um criminoso condenado Nikolay Ivanov para um ritual sombrio que envolvia enterrar os pertences do casal em uma floresta perto de Astrakhan.

De acordo com os investigadores, autor e vítima foram até a floresta e enquanto realizavam o ritual, Ivanov zombou da vítima e em dado momento insultou a ex-esposa de Shabanov, momento em que tiveram um atrito e Ivanov usando um machado desferiu vários golpes na cabeça e no pescoço do engenheiro.  

Após o assassinato, Ivanov cobriu o corpo com galhos e fugiu do local. Posteriormente, a polícia o deteve e ele confessou o assassinato. 

Um tribunal prendeu Ivanov, de Krasnoyarsk, por nove anos e meio, e ele foi condenado a pagar £ 20.700 (155.313,63 Real brasileiro) pelo homicídio cruel.