Declarado ‘morto’, homem é encontrado com vida após 7 horas em freezer de necrotério; vídeo

 Um homem declarado “morto” pelos médicos foi encontrado com vida depois de ter sido mantido no freezer por mais de 7 horas no distrito de Moradabad, em Uttar Pradesh.

A vítima, Sreekesh Kumar, sofreu um acidente na última quinta-feira (18) e foi levado às pressas ao hospital por sua família. Entretanto, foi declarado morto e seu corpo foi encaminhado para o necrotério para exame post mortem. Foi durante a manhã de sexta-feira (19) que Sreekesh Kumar foi encontrado com vida no necrotério por seus parentes. Com a chegada da polícia para o preenchimento do “panchnama” (documento que precisa ser assinado pelos familiares após identificarem o corpo e expressando consentimento com a autópsia) os familiares tiveram de ver o corpo de Kumar que, para sua surpresa, apresentava sinais vitais. O fato foi imediatamente relatado aos médicos e o homem foi levado para o hospital do distrito para tratamento.

A família da vítima, que viu sua dor se transformar em alegria rapidamente, alertou para negligência médica. O cunhado de Sreekesh, Kishori Lal, contou à India Today que a família de Sreekesh o levou para três hospitais antes de ele ter sido declarado morto pelo médico plantonista da emergência do hospital do distrito, tendo seu corpo sido despachado para o necrotério por volta das 04h30 da manhã daquele dia (19). 

Enquanto a família de Sreekesh acusa o plantonista de descaso e negligência, o médico-chefe e superintendente do hospital, doutor Shiv Singh, declarou que “ele, [o médico plantonista da emergência] disse-me que examinou o paciente múltiplas vezes e não encontrou batimentos cardíacos.Por isso, ele foi declarado morto. Pela manhã, a família [de Sreekesh] e a equipe da polícia o encontraram com vida”. Chamando o episódio de “mais raro dos casos raros”, o doutor Shiv Singh chamou a atenção para a “animação suspensa”, quando um indivíduo pode cessar temporariamente as funções vitais de diversos órgãos, sem com isto estar morto.

Via Sputnik Brasil