Doação de óvulos também é
alternativa para diminuir valor do tratamento
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Clínica de reprodução humana assistida (Foto: Divulgação) |
Há 15 anos Gisele Vilalva,
que tem síndrome dos ovários policísticos e endometriose, não vê a hora de
realizar o sonho de ser mãe. Assim como ela e o esposo, cerca de 20% dos casais
em idade reprodutiva terão dificuldades para engravidar. Centenas dessas
pessoas não terão condições de arcar com os custos dos tratamentos.
Junho é o mês Mundial de
Conscientização da Infertilidade, que atinge cerca de 8 milhões de pessoas em
todo o país. É o caso de quem tenta engravidar de forma natural há mais de um
ano e não consegue.
A infertilidade, que é
conjugal, pode ocorrer por diversos motivos. Nas mulheres, os diagnósticos mais
comuns são: endometriose, problemas de ovulação e infecção nas trompas. Já nos
homens, a varicocele, problemas genéticos, infecções e uso de anabolizantes.
O mês de conscientização da
infertilidade também é importante para esclarecer o mito de que ela esteja
presente apenas nas mulheres. Pelo contrário, estimativas apontam que as
chances de infertilidade feminina são as mesmas que as masculinas: Em 40% dos
casos o diagnóstico é da mulher, outros 40% nos homens e em 20% dos casos o
fator de infertilidade pode estar nos dois. Por isso, a importância do casal
procurar, juntos, um especialista.
Para a maioria desses casais,
a gravidez só será possível através dos tratamentos de reprodução assistida,
podendo ser mais simples como a relação sexual programada e a inseminação
intrauterina, considerados tratamentos de baixa complexidade, em que a
fertilização do óvulo pelo espermatozoide acontece de maneira natural nas
trompas.
Já nos casos mais complexos,
o único caminho é a fertilização in vitro, uma técnica de alto custo, com
equipamentos de ponta, onde embriões são formados em laboratório e implantados
no útero da paciente. Na fertilização in vitro, as chances de gravidez chegam a
60% dependendo da idade da mulher.
A realidade de muitos
Além de lidar com a
frustração de precisar de um tratamento para engravidar, muitos casais desistem
do sonho de ter um filho diante das dificuldades de custear o tratamento.
Pensando nesses casais, a Fertliv
criou o programa “Gerando Sonhos”, que vai oferecer tratamentos de reprodução
assistida,
desde os mais simples, até os
de alta complexidade para pessoas de baixa renda, com redução nos custos,
incluindo laboratório e medicações.
O médico ginecologista,
Antonio Miziara, diretor técnico da Fertiliv, explica que uma equipe de
especialistas preparada estará disponível para atendimento presencial ou a
distância (telemedicina), com consultas a preço acessível, além de oferecer
todos os tratamentos disponíveis na medicina reprodutiva, utilizando
laboratório de fertilização in vitro com tecnologia de ponta e profissionais
altamente especializados, por um valor muito abaixo do mercado, com facilidades
para o pagamento.
“O programa Gerando Sonhos,
tem como objetivo prestar um atendimento especializado, com investigação
minuciosa da causa da infertilidade e oferecer um tratamento individualizado
para cada casal, com custo acessível, para ajudar na busca do seu maior sonho,
que é ter um bebê em casa”, reforça o especialista em reprodução assistida.
Informações do Programa
Gerando Sonhos: 67 9 9238-7330
Esperança para quem
luta contra a infertilidade:
A pastora
Gisele Vilalva, demorou mais de 10 anos para receber o diagnóstico de
endometriose, doença que afeta uma a cada dez mulheres em idade reprodutiva.
“Não
tenho plano de saúde. Nossas condições
financeiras nos impediam de buscar um especialista. Pra mim, faltou informação
desde cedo, quando fui pela primeira vez ao ginecologista”, conta.
Aos 35 anos, Patrícia Aragão foi
diagnosticada com infertilidade sem causa. Pra realizar o tratamento de
fertilização in vitro, ela e o marido venderam o carro. “Foi a maneira mais
rápida de levantar o dinheiro para finalmente ir em busca do nosso sonho”, diz
ela.
Doação de óvulos também
é alternativa para reduzir custos do tratamento
A doação de óvulos
compartilhada também é uma alternativa para reduzir os custos da Fertilização
in vitro. Nesse caso, a mulher que deseja ter filhos, mas não tem condições de
arcar com o tratamento, doa parte dos seus óvulos para outro casal, cuja mulher
não tem mais óvulos de qualidade para engravidar. Em contrapartida, a receptora
paga parte do tratamento da doadora.
O processo de doação é reconhecido
e regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina.
Critérios para ser
doadora:
- Ter no máximo 35 anos;
- Boa reserva ovariana;
- Histórico negativo de doenças genéticas
familiares; e
- Testes laboratoriais
negativos para Hepatite B e C, Sífilis, HIV, HTLV e pesquisa no colo do útero
para DSTs.
“É importante dizer que todo
processo é anônimo. Se a mulher que precisa passar pela fertilização in vitro
não tem uma boa reserva ovariana, ela pode conseguir doadoras que façam isso
por ela. Existe também a doação espontânea, onde a paciente que produziu muitos
óvulos e não quer ter uma grande quantidade de embriões congelados,
disponibiliza parte dos óvulos para alguém que esteja precisando.” Explica a
especialista em reprodução humana, Suely Resende.
Chances de gravidez de
acordo com a idade da mulher
Aos 30 anos, as chances de
uma mulher engravidar naturalmente são de 90% em um ano. Aos 35 anos, o índice ainda é alto: 85%, mas
aos 40 anos a taxa cai muito, não passa dos 25%.
“As mulheres estão adiando a
maternidade cada vez mais. Muitas querem estudar, trabalhar, mas não se dão conta de que uma
hora o estoque de óvulos vai acabar. As mulheres nascem com cerca de 2 milhões
de óvulos e vão perdendo ao longo da vida.” Quem faz o alerta e o ginecologista
e especialista em reprodução assistida, Thiago Souza.
Segundo o médico, existem
exames que podem ajudar a mulher a ter uma ideia da fertilidade, como o anti-mulleriano
(HAM ou AHM), que é um exame de sangue e o ultrassom, feito em consultório. Os
dois ajudam a avaliar o estoque de óvulos da mulher. Quanto maior o número de
óvulos, maiores as chances de gravidez.
Quando procurar um
especialista em reprodução assistida e hábitos saudáveis
O especialista em reprodução
humana, Vitor Hugo Kussumoto, que também é médico ginecologista e obstetra,
orienta que mulheres com menos de 35 anos devem procurar ajuda de um
especialista após um ano de tentativas sem sucesso . Quando a mulher tem mais
de 35 anos ou alguma comorbidade diagnosticada que pode trazer dificuldades, a
avaliação do especialista deve ser realizada após 6 meses de tentativas.
É muito importante que “O
casal que está tentando engravidar também adote hábitos saudáveis. Muitos
estudos evidenciam que cigarro, bebida alcoólica, obesidade e sedentarismo
podem atrapalhar a fertilidade”, conclui Kussumoto.
SUGESTÕES DE PERGUNTAS AOS
ESPECIALISTAS:
- Quais são as principais
causas da infertilidade feminina e masculina?
- Existem exames que ajudam a
diagnosticar essas doenças?
- Quais as chances de
gravidez de acordo com a idade da mulher?
- A fertilidade masculina
também é afetada pela idade?
- Quais os principais
tratamentos de reprodução assistida e as chances de gravidez em cada um?
- Como funciona a
fertilização in vitro?
- Como casais podem
participar do projeto Gerando Sonhos?
- Como ser doadora de óvulos?
- Qual a orientação para
mulheres que desejam adiar a maternidade?
- Hábitos do dia a dia podem
aumentar ou diminuir a fertilidade? (tabagismo, obesidade, bebida alcoólica,
cigarro...)
- A alimentação interfere na
fertilidade?
Indicação para entrevista
Dr Antonio Miziara – 9
9205-4377
Evelyn Souza
67 9 9296-8530