Crueldade toma conta das ruas de Coxim com cães e gatos envenenados

Foto: WhatsApp/EdiçãoMS

Praticamente todos os dias moradores de Coxim se deparam com animais mortos, geralmente cães e gatos, envenenados pela maldade alheia. Na noite desta segunda-feira (31) não foi diferente. Um gato que ‘mora’ na Praça do Flutuante, as margens do rio Taquari, foi encontrado morto, todo ensanguentado. Bichinho como era conhecido era adotado por todos que frequentam o local.No início de maio o Edição MS interagiu com os leitores sobre o tema nas redes sociais. Dezenas de seguidores relataram crueldade com animais. O funcionário público municipal, Rudinei Gomes, relatou que naquele dia, 3 de maio, três animais de sua residência, sendo dois gatinhos e a cadela de estimação, tinham morrido em decorrência de envenenamento. Jurema era a companhia da mãe de Nei, que é viúva e fica sozinha o dia inteiro em casa enquanto ele trabalha.

Já o Luiz Claudio Paranhos, morador do Senhor Divino, relatou outra forma de crueldade. O gatinho da filha foi atingido por tiro disparado por espingarda de pressão e perdeu o movimento das pernas. O médico veterinário Elton Villar também entrou no bate papo e escreveu que tem notado muitos casos de cinomose, que pode atacar sistema nervoso central e parece muito com ataxia de veneno.

Teve também quem apelou para os donos que não cuidam dos seus animais como deveriam, muitas vezes deixando nas ruas, importunando a vizinhança, quem passa a pé, de bicicleta ou moto. Outra preocupação demonstrada foi com a possibilidade de atropelamentos, que pode levar a morte do animal e do motorista.

O fato é que maltratar animais é crime, com pena de até cinco anos de prisão, além de multa. A lei ficou mais severa no ano passado. Desde então o criminoso não é mais liberado após assinatura de um termo circunstanciado de ocorrência, como ocorria antes. Como se não bastasse, o agressor passa a ter registro de antecedente criminal. O crime está previsto no artigo 32 da Lei 9.605/98 e pode ser registrado na Polícia Civil.

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