Golpes aumentam na pandemia e clonagem de WhatsApp é o mais comum em Campo Grande
Quem nunca recebeu aquela mensagem estranha com um link ou até uma mensagem no WhatsApp pedindo para fazer um depósito porque o limite do banco estourou? Pois é, a prática de golpes na internet tem assustado muita gente e, na pandemia, o número de casos aumentou. Os bandidos ainda contaram com a colaboração recente do vazamento de dados de muitas pessoas.
A Devir (Delegacia Virtual) recebe, em média, 450 boletins de ocorrência por dia e um dos principais golpes é a clonagem do número de WhatsApp. Para tentar diminuir os golpes, a delegacia planeja criar uma cartilha educativa e interativa para o cidadão.
"A cartilha vai contar os golpes, as histórias, a cobertura utilizada pelos golpistas, como é a abordagem", destaca o delegado da Devir, Juliano Toledo.
O delegado explica que essa prática de clonagem está atrelada ao golpe de estelionato. O criminoso acaba solicitando uma quantia ou uma ajuda para fazer o pagamento de alguma despesa criada no momento do golpe.
"A partir daí, o estelionatário coloca uma situação de perigo que exige um recebimento de quantia para pagar uma despesa emergencial", diz Juliano.
O delegado ainda aponta um segundo golpe que é muito utilizado pelos criminosos. Trata-se dos golpes através de canais de vendas de produtos.
"Neste caso, a pessoa anuncia o produto, o golpista negocia e retira, envia um pagamento no final do expediente bancário, manda uma pessoa para receber o produto", explica.
Topmidianews
domingo, 28 de fevereiro de 2021