segunda-feira, 28 de outubro de 2019
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Rio Verde é destaque e aparece na lista dos maiores rebanhos bovinos do país.
Rio Verde de MT, é um dos Sete municípios de Mato Grosso do Sul que aparecem na lista
de principais produtores de bovinos do Brasil, de acordo com as informações do
Censo Agropecuário 2017, divulgado nesta sexta-feira (25) pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística). Corumbá aparece em 1º lugar com
1.927.002 cabeças. Ribas do Rio Pardo é o 3º maior do País com 1.085.497. A
lista tem ainda Aquidauana (794.825) em 6º, Porto Murtinho (647.006) em 9º,
Santa Rita do Pardo (544.691) em 16º, Rio Verde (533.366) e Campo Grande (520.524).
O total de cabeças de gado apresentou redução de 5,5% em
comparação com o Censo Agropecuário 2006. O efetivo de bovinos em 2017 foi de
19,4 milhões de cabeças, o terceiro maior rebanho do Brasil, atrás de Mato
Grosso e Minas Gerais.
O levantamento traz também os números de cabeças, por
espécie, da pecuária no Estado, como galinhas, galos, frangos e pintos
(28.252.765), suínos (1.401.034), ovinos (271.326), equinos (222.835), patos,
gansos, marrecos, perdizes e faisões (39.465), muares (27.014), caprinos (26.698),
bubalinos (10.033), codornas (6.968), avestruzes (5.271), perus (5.012),
asininos (2.109), e coelhos (1.897).
Mato Grosso do Sul registrou aumento de 0,9% de área
total ocupada pelos estabelecimentos agropecuários em 11 anos. Foram
registrados 71.164 estabelecimentos que ocupam área de 30.549.179 hectares, o
terceiro maior número do Brasil se comparada à área total, atrás apenas de Mato
Grosso e de Minas Gerais.
Entre 2006 e 2017, o número de estabelecimentos em Mato
Grosso do Sul apresentou aumento de 9,7%, 8º pior desempenho entre os Estados.
Todo estabelecimento agropecuário tem como objetivo a produção, seja para venda
ou subsistência. A série histórica de estabelecimentos agropecuários registrou
49.423 em 1995, 64.864 em 2006 e os 71.164 de 2017.
A comparação da série histórica também apresenta variação
no número de postos de trabalho no campo. Entretanto, o número de tratores
manteve ritmo crescente. Mas levando em consideração somente os censos de 2006
a 2017, o Estado teve aumento nos dois casos (confira o quadro ao lado).
A proporção de estabelecimentos que declararam terras
próprias caiu de 75,3% para 69,8% nestes 11 anos. A participação da área de
terras próprias também diminuiu de 92,6% apara 83,3%. Já a proporção do número
de terras arrendadas aumentou de 6,5% para 8,6%, enquanto a participação em
área de modalidade passou 5,2% para 11,5%.
O Censo 2017 também apresentou o total de
estabelecimentos com mulheres a frente, passando de 10,5% para 19,1% (13.638
pessoas), enquanto os homens passaram de 89,5% para 79,8% (56.832). Em relação
à idade, houve redução na participação dos grupos de menores de 25 anos (2,3%
para 1,3%), de 25 a menos de 35 anos (11,5% para 6,7%), de 35 a menos de 45
(22,6% para 15,6%), e de 45 a menos de 55 (26,5% para 24,2%). Já os grupos mais
velhos foram na contramão: de 55 a menos de 65 anos (20,9% para 26,6%) e de 65
ou amis (15,9% para 25,4%).
O Censo Agropecuário 2017 também pesquisou se o produtor
utilizou agrotóxicos no período em questão. Segundo o levantamento, 15.547
produtores utilizaram defensivos agrícolas, um crescimento de 36,3% em relação
a 2017, quando 11.403 declararam ter usado (confira o quadro ao lado). O Estado
tem o 8º maior percentual de produtos que declararam não utilizar agrotóxico.
Sobre o uso da terra nos estabelecimentos agropecuários
para lavoura, entre 2006 e 2017, houve crescimento, passando dos 7,4% para
11,8% do total. No entanto, as áreas de pastagem plantada caíram de 49% para
44,2%, e das pastagens naturais, de 20,5% para 16,1%. A quantidade de hectares
destinados a matas naturais saltou de 19,9% para 21,9%.
O Censo Agropecuário também aponta que Mato Grosso do Sul
é o 3º maior produtos de eucalipto do País com 1.161.356 pés. Cana-de-açúcar e
milhos são as principais culturas do Estado (confira ao lado).
Mato Grosso do Sul fechou o ano de 2017 apresentando
43.223 estabelecimentos classificados como agricultura familiar, o que
representam 60,7% do total. Em 2006 eram 40.254. Em relação à área ocupada, os
estabelecimentos da agricultura familiar ocupavam área de 1,2 milhão de
hectares, 3,9% do total.
A principal atividade econômica é a criação de bovinos
com 26.473 estabelecimentos com área de 904.375 hectares, seguida por soja, com
3.037 estabelecimentos e 150.877 hectares.
O acesso à internet dos estabelecimentos agropecuários do
Estado saltou 1.300% entre 2006 e 2017. Dos 71.164 estabelecimentos, 24.890
tinham acesso à internet, 34,9% do total. Em 2006, eram somente 3,3%.
Fonte CGnews
segunda-feira, 28 de outubro de 2019