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segunda-feira, 14 de outubro de 2019
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Jamil Name e filho aguardam transferência para Mossoró


Dois policiais civis também serão levados para Mossoró
Com inclusão emergencial e temporária na penitenciária federal de Campo Grande efetivada no último sábado (dia 12), o destino dos empresários Jamil Name, 80 anos, e Jamil Name Filho, 42 anos, apontados como líderes de organização criminosa e presos na operação Omertà, será o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Na mesma situação estão os policiais civis Vladenilson Daniel Olmedo e Márcio Cavalcanti da Silva, inseridos no núcleo de gerentes da quadrilha.
O pedido foi feito pela Polícia Civil e pelo Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Os quatro estavam no Centro de Triagem (CT) até sábado passado (12), mas no mesmo dia, foram transferidos para o presídio federal da Capital. O motivo da transferência era porque delegado da Delegacia Especializada de Repressão a Roubo e Banco, Assaltos e Sequestros (Garras), Fábio Peró teria sido ameaçado de morte pelo grupo.
Name, o filho e os policiais estão há dois dias no presídio federal em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Na penitenciária também está o traficante Fernandinho Beira Mar e o esfaqueador do presidente da República, Jair Bolsonaro, Adélio Bispo.
Outro envolvido no esquema de milícia, Marcelo Rios, o Guarda Municipal preso em maio, com arsenal de armas usados nos homicídios da milícia também está no presídio federal de Campo Grande. A decisão da cela individual – RDD – é válida por seis meses. Rios também tem transferência autorizada para o presídio de Mossoró, mas continua em Campo Grande porque tem audiência marcada para dezembro.
O regime em que os presos se encontram não é permitido contato com outros internos e eles só podem sair para atendimento médico, audiência com juiz ou advogado e visita ao parlatório. As visitas de familiares são proibidas e os banhos de sol coletivos também.
Name e o filho são apontados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Garras como chefes da mílicia armada que cometeu homicídios em Campo Grande.
Os assassinatos de pelo menos três pessoas estão relacionados com o grupo de extermínio sob investigação: do policial militar reformado Ilson Martins Figueiredo, ocorrido em 11 de junho do ano passado; do ex-segurança Orlando da Silva Fernandes, em 26 de outubro de 2018; e do estudante de Direito Matheus Xavier, em abril deste ano.
O Gaeco denunciou, esta semana, o advogado Alexandre Gonçalves Franzoloso, Jamil e Name Filho, mais seis pessoas por participação no grupo de extermínio e, ainda, de tentar obstruir as investigações. O advogado, contratado pela família Name, tentou atrapalhar as investigações impedindo Marcelo Rios de fazer uma delação premiada, na época em que foi preso.
Já Márcio e Vladenilson, o Vlad, teriam coagido a mulher de Rios, Eliane Benitez, para que ela não fornesse informações sobre o grupo de extermínio à polícia. Também fazem parte da denúncia do Gaeco, Flávio Narciso, Rafael Antunes Vieira, Robert Kopetski e Rafael Carmo Peixoto.
Fonte: PáginaBrazil
segunda-feira, 14 de outubro de 2019

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