quarta-feira, 3 de abril de 2019
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
A cada semana, uma mulher é assassinada em Mato Grosso do Sul
A cada semana, uma mulher é assassinada em todo o Estado. Cenário esse que preocupa mulheres e autoridades, uma vez que o número só cresce com o passar dos dias. Em 2018, os crimes desse tipo deixaram 32 vítimas de acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). O crime de Feminicídio nada mais é que o assassinato de mulheres em contextos marcados pela desigualdade de gênero. No Brasil, é também um crime hediondo.
De janeiro até hoje (3) de abril, já foram contabilizados 14 assassinatos envolvendo mulheres, sendo em sua maioria, vítimas de atuais ou ex- companheiros. Esse número aumentou 55%, uma vez que os casos registrados no mesmo período do ano passado eram 9, todos em âmbito estadual.
CASOS
Jheniffer Cáceres de Oliveira, de apenas 17 anos, foi morta na madrugada do dia 30 de março, em Sidrolândia. O suspeito do crime é o ex-namorado da vítima Paulo Eduardo dos Santos, de 18 anos, que após o crime teria dormido ao lado do corpo de Jheniffer e ao amanhecer, saiu de casa e foi para um compromisso em uma Auto Escola. Ele foi preso no dia seguinte e indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver.
Neuricleia Martins das Silva, 41 anos, foi morta no dia 31 de março em Chapadão do Sul. Ela foi espancada e asfixiada até a morte. O autor do crime, não foi identificado pela polícia, mas após matar a vítima se entregou à polícia. Familiares disseram que o homem era violento e que sempre o casal discutia, motivo pelo qual pediam com frequência para que ela se separasse.
Nádia Sol Neves Rondon, 38 anos foi morta com 30 facadas conforme constatou a perícia da Polícia Civil de Corumbá. Quando retornou para casa, na alameda Adelina, bairro Universitário, foi atacada pelo ex-companheiro, Edevaldo Costa Leite, de 31 anos, que não aceitava o fim do relacionamento.
Nesta quarta-feira (3), Nilce Elias da Rocha Bento, de 56 anos, foi morta à facadas dentro de casa no município de Naviraí. No local, as polícias Civil e Militar encontraram uma espingarda adaptada para munições calibre 36 e 22. O suspeito, Aderval Bento, também conhecido como Bugão, está foragido. O caso será investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM).
Nesta quarta-feira (3), Nilce Elias da Rocha Bento, de 56 anos, foi morta à facadas dentro de casa no município de Naviraí. No local, as polícias Civil e Militar encontraram uma espingarda adaptada para munições calibre 36 e 22. O suspeito, Aderval Bento, também conhecido como Bugão, está foragido. O caso será investigado pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM).
EM BUSCA DO AUMENTO DA PENA
Os crimes contra a mulher por razões da condição de sexo feminino se dão de doze a trinta anos de reclusão. Por fazer parte da comissão Externa da Violência Contra a Mulher na Câmara dos Deputados, a Deputada Rose Modesto(PSDB) defende o aumento da pena para crimes contra a mulher e tinha como objetivo se reunir com o ministro da Justiça Sérgio Moro para tratar de possíveis brechas que que a lei possa ter em relação ao crime. Em evento no mês passado, ela buscou assinaturas para abaixo assinado, em favor de adendo para aumento da pena.FRENTE EM DEFESA DA MULHER
Os crimes contra a mulher por razões da condição de sexo feminino se dão de doze a trinta anos de reclusão. Por fazer parte da comissão Externa da Violência Contra a Mulher na Câmara dos Deputados, a Deputada Rose Modesto(PSDB) defende o aumento da pena para crimes contra a mulher e tinha como objetivo se reunir com o ministro da Justiça Sérgio Moro para tratar de possíveis brechas que que a lei possa ter em relação ao crime. Em evento no mês passado, ela buscou assinaturas para abaixo assinado, em favor de adendo para aumento da pena.FRENTE EM DEFESA DA MULHER
Foi instalada na última quinta-feira (21), na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher.
A coordenadora do grupo, deputada Celina Leão (PP-DF) disse que a ideia é discutir não apenas mudanças nas leis para promover a defesa dos direitos da mulher, como averiguar a efetividade delas.
Durante o lançamento da frente parlamentar, dados apontaram que no Brasil, uma mulher é morta a cada duas horas vítima de violência. Os números são do Monitor da Violência, um estudo do site G1 em parceria com o núcleo de estudos da violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
quarta-feira, 3 de abril de 2019
Durante o lançamento da frente parlamentar, dados apontaram que no Brasil, uma mulher é morta a cada duas horas vítima de violência. Os números são do Monitor da Violência, um estudo do site G1 em parceria com o núcleo de estudos da violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.