sábado, 25 de março de 2017
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Governo confirma que, além da China, Egito e Chile vão normalizar importações de carne do Brasil
Em nota, o governo brasileiro confirmou que Egito e Chile decidiram normalizar as importações de carne do Brasil, exceto dos 21 frigoríficos investigados pela Operação Carne Fraca da Polícia Federal, após receberem todos os esclarecimentos e as informações técnicas transmitidas pelas autoridades brasileiras. A China comunicou mais cedo, neste sábado, que também reabrirá seu mercado, nessas condições, a partir desta segunda-feira."As medidas anunciadas pelos governos do Egito e do Chile corroboram a confiança da comunidade internacional no nosso sistema de controle sanitário, que é robusto e reconhecido mundialmente”, diz o comunicado.
Ao agradecer por esse gesto de confiança e amizade, o Governo brasileiro renova seu interesse em reforçar ainda mais os laços históricos mantidos com ambos os países e reafirma sua inequívoca disposição em seguir transmitindo a nossos parceiros comerciais ao redor do mundo todas as informações sobre a segurança dos alimentos produzidos no Brasil", diz a nota.
CONFIRA: A lista dos frigoríficos investigados
Segundo o comunicado, o Egito declarou oficialmente ter certeza da qualidade da carne brasileira, após exames realizados por três diferentes órgãos governamentais, que atestaram também que a produção de frango e carne bovina no Brasil está de acordo com as leis islâmicas. O Serviço Agrícola e Pecuário do Chile (Servicio Agrícola y Ganadero) anunciou que a suspensão às exportações brasileiras de carnes bovinas, suínas e de aves ficará restrita às 21 unidades envolvidas no caso.
O anúncio do governo chileno sobre a derrubada das suspensões, segundo fontes diplomáticas, foi feito após uma equipe sanitária do país ter visitado o Brasil nesta semana e ter recebido explicações do ministério de Agricultura. Em 2016, as importações de carne brasileira pelo Chile somaram US$ 441 milhões.
O Brasil vem investigado como produtores de carne pagavam propina a fiscais para negligenciar práticas como o procesamento de carne podre, a aprovação de lotes para exportação com indícios de Salmonella e a não realizasse inspeções de determinadas fábricas. As empresas envolvidas negam qualquer irregularidade e as autoridades alegam que nenhum caso de morte ou doença foi associado aos produtos contaminados.
sábado, 25 de março de 2017