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terça-feira, 5 de abril de 2016
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Exclusivo: Panama Papers arrasta políticos de MS para dentro do furacão mundial


Após a Operação Ararath no Mato Grosso em 2014 que investiga crimes financeiros no Mato Grosso, a Polícia Federal ajudou em parte a desvendar o maior rede de corrupção e lavagem de dinheiro da história mundial, ao menos no Brasil, a Panama Papers. Um gigantesco vazamento de 11,5 milhões de documentos expôs a relação de importantes figuras mundiais e nacionais – entre empresários, políticos, magistrados, esportistas e personalidades culturais – com o escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca, dentre as empresas a JBS/Friboi. Dono da JBS filiado ao PMDB e maior financiador do PT cai na Panama Papers
Desde meados dos anos setenta, importantes bancos do mundo, como o suíço UBS e o britânico HSBC, trabalham ou trabalharam com esse escritório, dentre outros para administrar os ativos offshore (opacos) dos seus clientes. A seguir, offshores investigadas na Lava-Jato, como a Piemonte e Treviso, aparecem com sede reconhecida em cartório no Panamá. Estas empresas financiaram vários políticos pelo Brasil, em especial políticos de Mato Grosso do Sul.
O objeto da Piemonte Old Inc. é amplo. De acordo com escritura da Notaria Décima del Circuito do Panamá, a empresa atua dentro e fora do país latino-americano em várias atividades, como comprar, vender, negociar, emprestar ou tomar empréstimo, abrir e administrar contas bancárias em qualquer parte do mundo e “efetuar todos os atos, contratos, operações, negócios e transações de comércio lícito”. Registros do Panamá consideram a empresa ativa.
Conforme levantamento da força-tarefa da Lava Jato que o Portal i9 que teve acesso em primeiro mão. Os investigadores conseguirão identificar os seguintes políticos de Mato Grosso do Sul que receberam dinheiro das offshores panamenha, Treviso e Piemonte.
Aparece na lista dos investigadores da Lava-Jato como doações recebidas das offshores panamenha, o decano Londres Machado, candidato a vice-governador de Delcídio do Amaral na campanha de 2014 - comandante do PR no estado, os nomes dos deputados Paulo Corrêa, Graziele Machado, filha de Londres, e do ex deputado estadual Antonio Carlos Arroyo, todos do PR.
Aparece também na lista de candidatos investigados em MS, os nomes do ex-vereador Alceu Bueno (PSL), cassado por pedofilia, do prefeito de Ponta Porã Ludimar Novais (PDT), o ex-vereador Marcelo Bluma (PV), da vereadora Magali Picarelli (PMDB), e do candidato ao governo pelo partido progressista e braço direito de Bernal, o vereador pela cidade de Corumbá Evander Vendramini. Do PT, aparece os nomes do senador Delcídio do Amaral, preso na Lava-Jato, do presidente do partido aqui em Mato Grosso do Sul, Antonio Carlos Biffi, do diretório estadual e do diretor-presidente do FUNASA, o ex-deputado estadual Pedro Teruel.
A firma foi aberta por Luís Miguel Hincapié, sócio do Morgan & Morgan e hoje vice-chanceler do Panamá. A Piemonte Old Inc. tem Camargo como presidente, seu filho Júlio Belardi como vice e o funcionário Franco Clemente Pinto como tesoureiro, segundo documentos obtidos pelo Portal i9. De acordo com Youssef, Franco tinha um pendrive com arquivo da contabilidade de repasses de dinheiro a Dirceu. Assim como Youssef, Camargo é considerado um “profissional da lavagem de dinheiro” pela força-tarefa de procuradores que investiga o caso.
O executivo da Toyo Setal disse à Polícia Federal que a Piemonte, a Treviso e a Aguri eram as empresas dele usadas para movimentar as propinas dentro e fora do Brasil. Relatou ainda manter contas bancárias na Suíça, no Uruguai e nos Estados Unidos. Por essas empresas, ele fez doações eleitorais de R$ 4,2 milhões entre 2008 e 2012, a maior parte para o PT, mas também para PPS, PTB, PP, PDT e PR, entre outras legendas. Camargo disse que que os valores não tinham a ver com propinas.

Panamá Papers: Offshore com sede em paraíso fiscal financiou Puccinelli e Cunha


O escândalo Panama Papers, o vazamento de 11,5 milhões de documentos da empresa panamenha Mossack Fonseca que veio a público neste domingo (3), é só uma ponta do iceberg da avalanche de denúncias que virão a tona, isto mostra que o jornalismo mudou, ainda mais em tempos de internet e redes sociais.
Entre os nomes citados, estão chefes de Estado e de Governo em exercício e aposentados, políticos, grandes empresários, esportistas de elite, atores e artistas de prestígio mundial figuram como titulares ou vinculados a empresas de fachada no grande vazamento de dados do escritório de advogados panamenho Mossack Fonseca, especializado na criação de empresas offshore, revelaram vários meios de comunicação de todo o mundo.
Entre as personalidades que emergem do exame dos 11,5 milhões de documentos filtrados pelo Wikileaks e pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos figuram amigos pessoais do presidente russo, Vladimir Putin; o ex-presidente da UEFA Michel Platini; o primeiro-ministro islandês, Sigmundur David Gunnlaugsson; o presidente da Argentina, Mauricio Macri, assim como pessoas relacionadas com 72 chefes ou ex-chefes de Estado ou de Governo. Também figuram nos papéis empresas vinculadas ao jogador de futebol do Barcelona Lionel Messi e várias personalidades espanholas, e políticos e empresas brasileiras investigadas na Lava-Jato, entre eles presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) – uma nova offshore que ele terá de explicar. E também sobre outros políticos, como o ministro Edson Lobão, o lobista Milton Lyra (ligado ao presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB), os políticos João Lyra (PSD) Usineiro de Alagoas, Newton Cardoso Jr. (PMDB), Vadão Gomes (PP), Sérgio Guerra (ex-presidente do PSDB morto em 2014). Até o ex-ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, foi acusado de sonegar impostos relativos a um apartamento de 70 metros quadrados que tem em Miami.
Há ainda novidades sobre contas no exterior ligadas às empreiteiras Odebrecht, Queiroz Galvão, Schain e Mendes Júnior. Mas nada disso supreende, graças ao trabalho excepcional da Operação Lava Jato.
Panamá Papers só está no início e pode desvendar o maior esquema de lavagem de dinheiro, esquentamento de dinheiro em campanhas eleitorais no Brasil e com isso ajudar a Força-Tarefa da Lava-Jato a desvendar muita coisa enterrada desde o Governo José Sarney (PMDB).
Cunha e Puccinelli receberam dinheiro de empresa de paraíso fiscal
Uma coisa intriga os investigadores da Lava-Jato é o fato de André Puccinelli e Eduardo Consentino Cunha, ambos do PMDB serem os únicos a receberem em 2010, doações da Usinavi - Usina Naviraí S/A - Açúcar e Álcool do Grupo Infinity Bio-Energy Limited controlada pelo Grupo Bertin e pela família Bumlai, e com sede no Triângulo das Bermudas (Paraíso Fiscal) e da Alcana Holding em Silverside Carr Executive Center na Pennsylvania (E.UA).
Puccinelli recebeu a quantia de R$ 628 mil e Eduardo Cunha R$ 500 mil. Puccinelli é padrinho político do deputado federal Carlos Marun, o companheiro número: 1 de Cunha na câmara federal.

Portal I9
terça-feira, 5 de abril de 2016

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