quinta-feira, 24 de março de 2016
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Coreia do Norte ameaça presidente sul-coreana e EUA com ‘final miserável’
SEUL - A Coreia do Norte ameaçou nesta quarta-feira, 23, a presidente sul-coreana, Park Geun-Hye, e os EUA com um "final miserável", em uma declaração que Seul qualificou de "vulgar" e "ridícula".
Pyongyang declarou que deflagrará uma "batalha de represália por justiça" contra a presidente sul-coreana, com suas unidades de artilharia prontas para converter o escritório de Park em um "mar de chamas e cinzas". "Não é uma ameaça qualquer", advertiu o Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia, uma agência governamental norte-coreana. "Será demonstrado com o final miserável que terão o grupo de EUA e Park se persistirem com sua irresponsabilidade".
O regime norte-coreano está acostumado a fazer este tipo de ameaça contra a Coreia do Sul. As tensões entre os dois vizinhos aumentaram depois que o Norte realizou quatro testes nucleares este ano.
A ameaça ocorre como uma resposta às manobras militares conjuntas realizadas no momento entre forças americanas e sul-coreanas. Seul exigiu na quarta-feira que Pyongyang parasse com suas ameaças "vulgares" e ameaçou adotar "medidas de represália" contra as provocações norte-coreanas.
"Se a Coreia do Norte realizar algum tipo de provocação contra nós, nossas forças armadas castigarão com severidade" o país comunista, disse uma representante do Ministério da Unificação.
O governo sul-coreano considerou que a "Coreia do Norte será responsável por qualquer repercussão" no conflito e exigiu que o regime de Kim desista do desenvolvimento de armas nucleares e de mísseis de longo alcance.
O Comitê para a Reunificação Pacífica também afirmou que a Coreia do Norte não pronuncia palavras vazias, apesar de nos últimos anos ter lançado várias ameaças deste tipo sem chegar a concretizar ataque algum.
Além disso, disse que Pyongyang está perdendo a paciência com as "imprudentes provocações" da Coreia do Sul e dos EUA, em referência às manobras militares realizadas no território sul-coreano. /AFP e EFE
quinta-feira, 24 de março de 2016