quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Rio Verde segue como uma boa pedida para os amantes do ecoturismo
A 195 km de Campo Grande fica uma cidade chamada Rio Verde de Mato Grosso. Lá, uma população de quase 20 mil habitantes tem um pedaço da natureza que é invejada por outros moradores do Estado. Balneários, além de enfeitar a paisagem, proporcionam um dia de passeio por meio do verde do rio e da vegetação local. “O que eu mais gostei lá é a paz que o lugar tem, além de ser muito lindo”, expressa a vendedora Dirce Lauriane Alves, 26. Um dos atrativos são as cachoeirinhas em um só lugar, que se chama Queda D’Águas. Os balneários ficam a 6 km da cidade e as estradas são asfaltadas e bem sinalizadas.
Índios caiapós foram os primeiros habitantes nativos, segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo a Prefeitura do município, Rio Verde de Mato Grosso foi fundado a partir do garimpo no início do século 20. O atrativo do ouro trouxe milhares de pessoas para a região. No século 17, surgiram os bandeirantes que penetraram pelo varadouro entre o Rio Pardo e o Ribeirão Camapuã e seguindo pelo Rio Coxim chegaram ao Taquari, em busca das terras dos caiapós.
A cidade ficou famosa pelo garimpo e hoje é destino de ecoturismo para famílias
No ano de 1953, em 16 de dezembro, o município foi oficializado como cidade. Ainda segundo o instituto, o município de Rio Verde de Mato Grosso durante algum tempo se chamou Coronel Galvão por causa de um curso d’água que banha a sede municipal e tem essa denominação. O termo Mato Grosso foi acrescido por força da legislação que rege o assunto e para evitar confusão com o município de Rio Verde, no Estado de Gioás.
Hoje, no lugar do metal nobre, o município oferece atrações turísticas em maioria do espaço de sua zona rural. Outros atrativos também são a cachoeira e o balneário das Sete Quedas. Rio Verde ainda dispõe do turismo rural e de aventura. São oferecidos aos turistas passeios em ambientes naturais, trilhas, visitas a mirantes e sítios arqueológicos, todos acompanhados com guias locais. Rapel e cavalgada também são opções, além de ordenha e passeios a cavalo. A entrada de um balneário varia entre R$ 10 e R$ 20, em baixa temporada. Um dia todo de alimentação dentro do local fica em uma média de R$ 50 por pessoa. Ou seja, além de ser perto da Capital, é um passeio acessível para todos os bolsos.
O professor de geografia Gilson Pereira dos Santos, 40, mora no local e vai pelo menos duas ou três vezes por mês em um dos balneários. Diz gostar de água para nadar e do ambiente tranquilo. “Como é perto da cidade, a pessoa pode escolher se come em restaurantes na cidade ou se fica o dia inteiro no balneário. Os locais sempre têm um espaço reservado também para comer, então depende”. Para ajudar os turistas, diz que os rio-verdenses, por mais que tenham pouca estrutura, sempre se esforçam em ajudar quem é de fora.
Dirce também se sentiu acolhida pelas pessoas. “As pessoas são maravilhosas, ficam imensamente felizes quando recebem pessoas de outros lugares”. Ela mora em Campo Grande e em abril já vai refazer o passeio.
Serviço – Informações sobre pousadas e balneários estão disponíveis no site da Prefeitura, www.rioverde.ms.gov.br. Mais informações da Secretaria Municipal de Turismo de Rio Verde podem ser obtidas pelo telefone 3392-1837.
OestadoOnline
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
