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sábado, 9 de janeiro de 2016
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Em 3 meses, totem não flagra crimes e só três apertam botão


O totem,  equipamento com câmeras que seria nova “arma” da Polícia Militar (PM) contra a criminalidade, não flagrou nenhum crime e, apenas, três pessoas apertaram o ''botão do socorro'' para pedidos de informações, em três meses de teste, na Rua Da Divisão, Bairro Parati, em Campo Grande. O equipamento foi instalado no dia 10 de outubro do ano passado e deixa de funcionar amanhã (10).
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Polícia Militar, levantamento parcial mostra que nos três meses anteriores à instalação ocorreram dois roubos e um furto no bairro onde o totem foi colocado. A estatística indica que o lugar selecionado possa não ter sido o ideal e, conforme justificativa da polícia, foi escolhido por causa da grande movimentação de pessoas, não por análise de índices de crimes.
Já nos três meses do teste, apenas um roubo e um furto foram cometidos. Nenhum deles foi registrado nas imagens e a polícia considera que houve redução de crimes em 50%. Mesmo diante do comparativo de resultado irrelevante, na avaliação do subcomandante do 10ºBPM, major Valdeni Lopes Nogueira, as câmeras inibiram criminosos. “Se sabem que estão sendo monitorados, não agem”, justificou.
O grande diferencial do equipamento, conforme apresentado na inauguração, é um botão que permite ao cidadão denunciar crimes ou conversar diretamente com a polícia, mas até neste quesito o resultado foi frustrante. O levantamento mostra que três pessoas apertaram o ''botão do socorro''. Na primeira vez, em outubro, foi feita denúncia de um carro que estava abandonado em via pública e nas demais, em novembro, para pedidos de orientações.
META
O equipamento funciona com seis câmeras e tem alcance de 1,5 mil metros de distância, cujo monitoramento é feito por um policial, no prédio do 10º BPM. Em caso de visualização de situações suspeitas, ele chama reforço pelo 190.
A proposta da segurança pública era de coibir crimes de roubos, furtos e tráfico de drogas, mas não é o que o resultado comprovou. Segundo o subcomandante, Valdeni, para que o efeito fosse satisfatório, o serviço não deveria ser restrito a um ponto. Mas, sim, ser estendido para diversas outras vias públicas.
FIM DO TESTE
O teste durou três meses e termina amanhã (10). Conforme a autoridade policial, o levantamento passado à imprensa foi parcial e o final deve ser concluído até março. Relatório vai ser apresentado à Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) para que autoridades decidam ou não pela adesão.
Caso o serviço seja contratado, a proposta de aluguel da empresa responsável - Helper Tecnologia de Segurança, de Pinhais (PR), é de R$ 8 mil por mês. Se for comprado, custará R$ 120 mil, conforme informações do major Valdeni.
Correiodoestado
sábado, 9 de janeiro de 2016

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