sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Atrasada, obra de ponte de R$ 116 milhões deve ser retomada neste mês.
O último prazo para inauguração da ponte sobre o Rio Paraná era setembro de 2015, no entanto, de acordo com Milton Rocha Marinho, engenheiro do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), as chuvas dos últimos meses atrapalharam a conclusão das obras. A ponte começou a ser construída em 2011 e a previsão inicial era de 18 meses para a entrega, a obra deve custar R$ 116 milhões.
“A ponte está pronta, precisamos concluir os acessos, que são obras basicamente de lama asfáltica, que não podem ser feitas com chuvas. Analisando os boletins meteorológicos, a empresa responsável pelas obras solicitou um recesso até o dia 20 de janeiro, quando teremos uma estiagem e devem ser retomadas as obras”, explicou.
Marinho deixa claro que não houve paralisação das obras, apenas essa dificuldade de fazer a compactação com as chuvas. A empresa garante que em 45 dias, depois do reinício dos trabalhos, a ponte ficará pronta.
O engenheiro afirma que o projeto original previa os acessos com apenas 11 metros de largura - pista simples e acostamento em desnível.
Com o novo projeto, as vidas acesso terão 16 metros de largura, além de uma pista adicional à direita para trânsito de veículos pesados partindo da ponte para São Paulo e para Três Lagoas. “Nos dois trechos de saída da ponte, são subidas e optamos pela faixa adicional, pois a ultrapassagem seria quase impossível", explicou.
DEMORA
A ponte terá 1.344 metros e mais 6.104 metros de acessos dos dois lados. A nova ponte vai absorver esse trânsito, com duas faixas de tráfego com 3,6m de largura cada uma, além de acostamentos de 2,5m de largura e passagem para pedestres.
O custo inicial da ponte era da ordem de R$ 113 milhões. Diante das mudanças, deve chegar a R$ 116 milhões com recursos do PAC 2.
Esta obra é uma grande ansiedade, pois o atual acesso ao estado de São Paulo, até Castilho ainda é a plataforma da Hidrelétrica Souza Dias Jupiá, que não comporta o peso de veículos longos, demanda que vem aumentando ano a ano com a industrialização em Três Lagoas.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Esta obra é uma grande ansiedade, pois o atual acesso ao estado de São Paulo, até Castilho ainda é a plataforma da Hidrelétrica Souza Dias Jupiá, que não comporta o peso de veículos longos, demanda que vem aumentando ano a ano com a industrialização em Três Lagoas.