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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Trad, Amorim, Baird e Olarte são os mentores de cassação de Bernal, aponta GAECO


Os ex-prefeitos Nelson Trad Filho (PTB) e Gilmar Olarte e os empresários João Amorim e João Baird aparecem no relatório da operação Coffee Break, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), como mentores da cassação de Alcides Bernal (PP).

O documento foi apresentado na último dia (4). São apontados como co-autores do golpe político, os pecuaristas, Luiz Pedro Guimarães e Raimundo Nonato, autores do processo que culminou na cassação de Bernal. Acompanhe:



De acordo com o coordenador Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, cabe ao procurador-geral de Justiça, Humberto de Matos Brittes, remeter a denúncia à Justiça.

“O relatório aponta indícios da prática de crime de corrupção passiva, por oito vereadores e um ex-vereador; aponta indícios de crime de corrupção ativa, por sete pessoas, dentre elas três vereadores e os outros são empresários. E tem três pessoas também, duas delas do ramo político e empresarial, que vão responder por associação criminosa”, explicou Oliveira.

O relatório tem 245 páginas e o procedimento da investigação tem aproximadamente 4,8 mil páginas, dividido em 24 volumes. Apenas um dos celulares apreendidos resultou em documento de 40 mil páginas. Segundo o promotor, foram identificadas movimentações financeiras e documentos. “Identificamos em alguns aparelhos de telefone celular remessas grandes de recursos, inclusive para contas no exterior; cópia de relatórios inclusive da operação Lava Jato e indicativos de atos de improbidade administrativa claros praticados por servidores públicos”, afirmou.

Investigações

As investigações da operação Coffee Break começaram no dia 31 de julho. A operação foi deflagrada em 25 de agosto, quando nove vereadores foram conduzidos para prestar depoimento no Gaeco, além de afastar dos cargos o então prefeito Gilmar Olarte (PP) e o presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar Fonseca (PMDB).

Promotores analisaram o período do segundo semestre de 2013 até depois de 12 de março de 2014, quando Bernal teve o mandato cassado. “Está claro que houve de fato uma associação de pessoas, que por interesses empresariais e políticos, orquestraram um plano para, por meio de oferecimento de vantagens, obter votos para a cassação do prefeito Alcides Bernal”, explicou o coordenador do Gaeco. Três pessoas, que serão indiciadas por corrupção ativa, atuaram para angariar votos para a cassação, realizando reuniões e oferecendo vantagens. Houve inclusive compra de apoio para afastar Bernal. “Percebemos que os valores são variáveis. Agora percebemos casos que a movimentação desses valores tão muito maiores que em outros casos”.

Todas essas pessoas movimentaram duas a três vezes dos ganhos anuais. “Para citar apenas um exemplo, um vereador declarou ter recebido R$ 393 mil no ano de 2013 e movimentou em suas contas R$ 4,3 milhões”, ressaltou Oliveira.
I9quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

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