quarta-feira, 30 de setembro de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Grupo preso em Caarapó é acusado de matar sete para controlar tráfico
Nove pessoas foram presas nesta quarta-feira (30) em Caarapó, a 283 km de Campo Grande, durante a “Operação Palis”, desencadeada pela Polícia Federal em conjunto com a Polícia Civil e a Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira). Palis, em grego, significa “combate”.
O grupo é acusado de fazer parte de uma quadrilha de traficantes de drogas que teria declarado guerra a grupos rivais para controlar a venda de entorpecentes na cidade de 25 mil habitantes. Um décimo integrante do bando já estava preso na penitenciária de Dourados, a 233 km da Capital. Outros três acusados ainda estão foragidos.
Em entrevista coletiva na 1ª Delegacia de Polícia de Dourados, dois delegados da PF, três da Polícia Civil e um da Defron divulgaram as informações sobre a operação, realizada desde a madrugada desta quarta.
Os presos - Foram presos em Caarapó Domingas Saavedra Barrios, 55, o filho dela Carlos Saavedra Barrios, 22, Ruberval Vilhalva da Andrade, 21, Fernando Aquino, 47, Fabio Vera Cordoval, 26, Valmir Savedo, 34, Oscar Savedo Benites, 29, (primo do Valmir), Welinton de Oliveira Servin, 29, e um menor de 16 anos. O nome do acusado que já estava preso não foi divulgado, assim como dos outros três que permanecem foragidos.
Na casa de Domingas, os policiais encontraram 270 gramas de crack. Segundo a investigação, o grupo é responsável por sete homicídios e duas tentativas de assassinato que aconteceram em Caarapó nos últimos cinco meses em Caarapó. Em outras residências dos suspeitos os policiais encontraram munições e peças de motocileta, que serão periciadas.
As investigações começaram após a chacina de quatro pessoas, em abril deste ano. Segundo o delegado regional da Polícia Civil, Lupércio Degeroni, as pessoas presas hoje lutavam pelo controle da venda de droga em Caarapó. As mortes estariam ligadas direta ou indiretamente com o tráfico no perímetro urbano da cidade.
Todos os presos estão com prisão decretada por 30 dias, prorrogável por mais 30. As investigações continuam, segundo a polícia.
CGnews
quarta-feira, 30 de setembro de 2015