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terça-feira, 25 de agosto de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Por dois a um, TJMS devolve cargo de prefeito a Alcides Bernal


Alcides Bernal (PP) vai reassumir o cargo de prefeito de Campo Grande, conforme decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS). Por 2 votos a 1, os desembargadores da 1ª Câmara Cível determinaram a volta do pepista à chefia do Executivo campo-grandense na tarde desta terça-feira (25) um ano e cinco meses após ter sido cassado pela Câmara Municipal.
Desembargadores da 1ª Câmara Cível durante julgamento (Foto: Juliene Katayama/G1 MS)Desembargadores da 1ª Câmara Cível durante
julgamento (Foto: Juliene Katayama/G1 MS)
Dois desembargadores votaram a favor da recondução de Bernal à prefeitura: o presidente da 1ª Câmara Cível, Sérgio Martins, e a primeira vogal Tânia Garcia de Freitas Borges. O relator Divoncir Schreiner Maran foi favorável ao recurso da Câmara para manter os efeitos do decreto de cassação até o julgamento da ação popular.
O advogado de Bernal, Wilton Acosta, disse que aguarda o ofício para fazer a comunicação à procuradoria do município e da Câmara Municipal. Assim que a comunicação for feita, a volta ao cargo é imediata, de acordo com o advogado.
Os vereadores José Chadid (sem partido), Luiza Ribeiro (PPS), Cazuza (PP) e Paulo Pedra (PDT), aliados de Bernal, acompanharam julgamento.
Bernal volta ao gabinete da prefeitura (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)Alcides Bernal (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)
Bernal foi cassado em 12 de março de 2014. Dos 29 vereadores de Campo Grande, 23 votaram a favor da cassação de Bernal por irregularidades em contratos emergenciais. Seis foram contra. Com isso, o então vice-prefeito Gilmar Olarte (PP) assumiu o comando do Executivo do município.
No dia 15 de maio de 2014, o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, suspendeu o decreto de cassação e concedeu liminar para volta dele à chefia do Executivo municipal. Na madrugada do dia 16 de maio de 2014, o TJ-MS acatou recurso da Câmara e cassou a liminar que determinava a volta de Bernal ao cargo de prefeito.
Desde então, a briga passou por várias instâncias da Justiça, chegando até ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Crise política
Na manhã desta terça-feira, o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), e o presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), foram afastados dos seus cargos em razão da suspeita de corrupção ativa e passiva na votação do Legislativo que cassou o mandato do ex-prefeito Alcides Bernal (PP), em 12 de março de 2014.
O vice-presidente da Câmara, Flávio César (PT do B), chegou a anunciar que assumiria a chefia do Executivo durante pronunciamento. Entretanto, na tarde desta terça-feira, por 2 votos a 1, os desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) determinaram a volta de Bernal à chefia do Executivo campo-grandense.
Afastamento
Olarte e Mario Cesar foram afastados dos seus cargos na manhã desta terça-feira (25), em razão da suspeita de corrupção ativa e passiva na votação da Câmara que cassou o mandato do ex-prefeito Alcides Bernal (PP), em 12 de março de 2014.
Montagem mostra Gilmar Olarte e Mario Cesar (Foto: Reprodução/TV Morena)Montagem mostra Gilmar Olarte e Mario Cesar
(Foto: Reprodução/TV Morena)
O afastamento dos dois é um desdobramento da Operação Coffee Break, do Grupo de Atuação e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual e foi determinado pelo desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, a pedido do Ministério Público Estadual.
Segundo o coordenador do Gaeco, o promotor de Justiça, Marcos Alex Vera de Oliveira,  a investigação sobre a compra de votos para a cassação de Bernal é um desdobramento da Operação Lama Asfáltica, que investigou a suspeita de desvio de recursos públicos por meio de fraudes em licitações, contratos administrativos e superfaturamento de obras realizadas no estado.Gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF) com autorização da Justiça revelam que vereadores de Campo Grande combinaram votos para a sessão que cassou o mandato do então prefeito Alcides Bernal. Nas escutas, segundo a PF, aparecem o presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), os empresários João Amorim e João Baird e o ex-superintendente de produção Fábio Portela, conhecido como Fabão.
O nome desta nova ação, inclusive, conforme o promotor, é uma referência ao “cafezinho”, que seria como os suspeitos da outra operação se referiam ao pagamento de propinas.
Na manhã desta terça-feira, o promotor acompanhando um oficial de Justiça entregou a notificação do afastamento do prefeito e do presidente da Câmara na Procuradoria-Geral do Município e a procuradora do município que atua na Câmara Municipal, Idiné Moura de Castro. Na decisão, o desembargador determina que os dois devem permanecer afastados dos cargos até o final das investigações  ou até o surgimento de circunstâncias que motivem uma alteração. Ele também estipula que Olarte não poderá se aproximar do prédio da prefeitura e Mario César das dependências da Câmara.
O desembargador determinou também que 13 pessoas suspeitas de envolvimento no caso fossem conduzidas coercitivamente a sede do Gaeco para prestarem depoimento. Todos os mandados foram cumpridos nesta manhã.

De acordo com o promotor do Gaeco, eles serão ouvidos na condição de investigados e depois liberados até o fim desta tarde.
Foram conduzidos ao Gaeco oito vereadores: Mário César (PMDB), Edil Afonso Albuquerque (PMDB), José Airton Saraiva (DEM), Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PP), Gilmar Neri de Souza (PRB), Carlos Augusto Borges (PSB), Edson kiyoshi Shimabukuro (PTB) e Paulo Siufi Neto (PMDB).
Além deles também foram encaminhados para prestarem depoimento, o vereador afastado e atual secretário municipal de Saúde, Jamal Mohamed Salém, o ex-vereador José Alceu Padilha Bueno e os empresários João Alberto Kramp Amorim dos Santos, João Roberto Baird e Fábio Portela.
O desembargador determinou ainda que fossem aprendidos aparelhos celulares dos 13, do prefeito e também dos vereadores Eduardo Pereira Romero (PT do B), Flávio César Mendes de Oliveira (PT do B) e Otávio Augusto Trad Martins (PT do B).

Investigado
O advogado do ex-vereador Alceu Bueno, Fábio Thedoro de Faria, disse  que ainda conhecia o inquérito do caso, mas negou que seu cliente fosse ser ouvido pelo Gaeco como investigado. Segundo ele, Bueno falaria na condição de testemunha.
terça-feira, 25 de agosto de 2015

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