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terça-feira, 4 de agosto de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Lama: Puccinelli 'tira o corpo' e diz que, se houve erro, servidores são culpados


O ex-governador André Puccinelli (PMDB) "tirou o corpo" e disse que se houve irregularidades nas obras da lama asfáltica, os servidores são os culpados. Foi a primeira vez que ele se pronunciou sobre a operação lama asfáltica, deflagrada no início de julho. Após convenção no diretório do partido nesta segunda-feira (3), Puccinelli negou as irregularidades e disse querer acreditar que não há nada de errado.
O ex-governador havia tocado no assunto apenas pelo Facebook. Inicialmente, disse que não tinha nada para falar, mas aconteceu o contrário. “Não tenho nada para falar. Não fui indiciado, nem citado. Fui mencionado. Mas só falam a parte ruim. O juiz fala que não há quaisquer indícios de materialidade”, declarou.
Custo das obras
Para o peemedebista, as obras não custaram mais que o previsto. “Eu acho que não. Em todo o caso, a investigação vai dizer. Se tem a investigação é porque acham que podem ter custado mais que o previsto. Eu afirmo que não”. Puccinelli aproveitou para cutucar o CGU (Controladoria Geral da União), dizendo que o órgão não tem competência para investigar pelo fato das obras não serem de verba federal.
Estado das estradas
O ex-governador ainda se defendeu, reiterando que as estradas estão em bom estado. “Falaram que as estradas estão esburacadas. Vão andar lá para ver. Disseram que a estrada para Rochedinho estava esfarelando. Eu entreguei a rodovia e deixei dinheiro em caixa para terminarem. Faltavam 800 metros. No trecho que fiz não tem buraco, pode ir lá ver”.
Secretarias autônomas
O peemedebista alegou também que apenas olhava a parte financeira e autorizava a liberação do dinheiro para as obras. “A licitação era com outros setores, todas as secretarias eram autônomas. Não assinei nenhum contrato, não era o fiscal nem o supervisor”.
Punição
Sobre o afastamento dos funcionários da Agesul de sua gestão, Puccinelli afirmou que são apenas indícios. “Não há provas. Se comprovarem as irregularidades, eles receberão sanção”. O ex-governador finalizou garantindo não ter cometido qualquer irregularidade. “Se tem algo errado e eu não quero acreditar que tenha, pode ter, mas não quero acreditar que tenha. Da minha parte não foi”. Questionado se a investigação atrapalha o PMDB, foi enfático: “vai atrapalhar quem deve e quem deve tem que pagar”.

A operação
A operação começou em 2013, envolvendo Polícia Federal, MPF (Ministério Público Federal), CGU (Controladoria Geral da União) e Receita Federal, mas foi tornada pública no começo deste mês, e investiga suposto esquema de desvio de dinheiro público por meio de fraudes em licitações, envolvendo agentes públicos e alguns dos empreiteiros donos de vários contratos milionários com o Poder Público, sendo o principal alvo Amorim.
Na avaliação da Polícia Federal, Amorim contou com a ajuda da gestão de Puccinelli para montar uma organização criminosa que atuava em várias obras do governo do Estado, com direcionamento de licitação e superfaturamento. O ex-governador estava entre os citados como integrantes da organização criminosa comandada pelo empreiteiro João Amorim. 
Além de Puccinelli, descrito como “muito cauteloso ao telefone”, integravam a lista o ex-deputado federal Edson Giroto (PMDB), Maria Wilma Casanova, adjunta na Secretaria de Obras, Hélio Yudi, fiscal terceirizado, Marcos Puga servidor da Agesul, Beto Mariano, Edmir Fonseca Rodrigues, Márcia Alvares, Newton Stefano e André Luiz Cance.
O Ministério Público Federal chegou a dar parecer favorável a prisão temporária, por cinco dias, dos oito, e para prisão preventiva de Amorim, Elza Araújo (sócia dele) e Rômulo Menossi. Porém, o juiz federal Dalton Igor Kita não autorizou, alegando que não havia indícios de materialidade e autoria da prática de ilicitude.
O juiz ressaltou que Puccinelli foi citado por duas interceptações onde o secretário adjunto da Fazenda, André Luiz Cance, falava sobre a “alvorada e alvorecer”, que seria,segundo a Polícia Federal, referente a contrato com a Gráfica Alvorada, firmado no final da gestão dele; por viagens no avião de Amorim e por doações de campanha, mas ainda não autorizou a prisão, nem a apreensão de documentos na residência.  “Os indícios não são suficientes para busca e apreensão”, alegou o juiz.
No inquérito, o governador é citado como cauteloso por ter evitado contato com João Amorim, embora, segundo a polícia, tenham sido obtidos elementos que, ao ver deles, demonstram que ele recebeu propina da Gráfica Alvorada, em situação envolvendo a Organização Criminosa de João Amorim. A CGU e a Polícia Federal encontraram desvio de R$ 11 milhões em apenas três contratos investigados. Agora, procuram desvios em outros contratos do governo de Puccinelli com Amorim.
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terça-feira, 4 de agosto de 2015

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