quinta-feira, 6 de agosto de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Grupo Total, dono da planta frigorífica do Margem em Rio Verde (MS), consegue reintegração de posse e vai retomar as atividades em Paranaíba.
Prefeito Mario Kruger vai agendar encontro com Geraldo Prearo, um dos dono do Grupo, para tentar reabertura da planta de Rio Verde (MS)
A Total S/A, proprietária da
planta frigorífica de Rio Verde, conseguiu ontem (30) na Justiça de Goiás a
reintegração de posse das três plantas que estavam arrendadas para o Marfrig -
Paranaíba-MS, Rio Verde-GO e Rolim de Moura-RO. O Marfrig tem 30 dias para
entregar as três plantas para a Total S/A.
Em entrevista exclusiva
Geraldo Antônio Prearo, um dos proprietários do Grupo Total S/A, informou que
todo o capital do Margem, ativos e passivos, foram incorporados pelo novo
Grupo, o que garante o pagamento de todas as dívidas do antigo
frigorífico.
O Grupo Total também é dono
da planta em Rio Verde (MS).
O Prefeito Mário Kruger, que
é muito amigo de Geraldo Prearo, estará em futuro próximo, agendando um
encontro com ele para ver a possibilidade da reabertura da planta frigorífica
de Rio Verde que pertence também ao grupo Total de Geraldo Prearo.
"Estaremos em breve,
conversando, mostrando as potencialidades pecuárias de nosso município, para
que consigamos que o grupo possa reabrir a planta do Frigorífico em Rio Verde" , Disse o Prefeito Mário Kruger.
Mauro Suaiden e Geraldo Antônio Prearo eram
proprietário do Grupo Margem que, em 2.008, pediu recuperação judicial, quando
foi criada a empresa Total S/A, dona de todo o patrimônio do Margem. Como
estava em recuperação judicial, arrendaram por cinco anos três plantas
(Paranaíba-MS, Rio Verde-GO e Rolim de Moura-RO) para o Marfrig, cujo contrato
encerraria em 31 de dezembro de 2.014.
Passados os cinco anos, com a
recuperação judicial, a Total S/A estava em condições de tocar o negócio por
conta própria, motivo pelo qual, segundo Geraldo Prearo, em abril de 2.014, a
Total S/A comunicou o Marfrig sobre a intenção de pegar as plantas de volta,
assim que terminasse o contrato em dezembro de 2.014.
Em lugar de devolver as
plantas arrendadas, o Marfrig entrou com uma ação renovatória na Justiça de
Goiás, onde fica a sede do Grupo Total S/A, antigo Margem. Como a justiça não
definiu, a demanda continua e está suspensa a ação renovatória.