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quinta-feira, 9 de julho de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Alvo de operação da PF bancou campanhas para aliados de Puccinelli


O empreiteiro João Amorim, um dos alvos da Operação Lama Asfáltica deflagrada nesta quinta-feira (9), foi doador de campanha de aliados do ex-governador André Puccinelli em campanhas que vão de 2010 até 2014.

Em 2010, a Proteco Engenharia, construtora do empresário, repassou R$ 300 mil para as campanhas. Desses, R$ 50 mil foram para Edson Giroto (eleito deputado federal) e Junior Mochi (eleito deputado estadual). Outros R$ 60 mil foram destinados a Carlos Marun (eleito deputado estadual).
Lidio Lopes e Youssif Domingos também receberam R$ 50 mil cada, além de R$ 40 mil para Alvaro Soares dos Santos.
Na campanha de 2012, o valor de doação aumentou consideravelmente e a Proteco repassou uma doação milionária de R$ 1,4 milhão ao Comitê Financeiro Único do PMDB em Campo Grande, cujo candidato à Prefeitura era Edson Giroto.
Derrotado nas urnas, Giroto assumiu a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), nomeado por André Puccinelli. Segundo as investigações, os indícios de irregularidades começaram em 2013, com direcionamento de licitações a empresários ligados à organização, os quais recebiam valores supostamente superfaturados e repassavam parte dos lucros a servidores coniventes envolvidos. Também foram identificadas vultosas doações para campanhas de políticos.
Em 2014, a empreiteira quase duplicou o valor de doações, sendo R$ 386 mil a direção estadual do PMDB, R$ 1,4 milhão a irmã do empresário, a deputada estadual eleita Maria Antonieta Amorim dos Santos.
Outros R$ 386 mil foram doados diretamente ao seu ex-cunhado, o candidato ao governo Nelson Trad Filho, que também foi prefeito de Campo Grande. Com seis contratos firmados ainda na gestão de Nelsinho, as empresas Proteco Engenharia e LD, de propriedade de Luciano Dolzan, genro de Amorim, ‘abocanharam’ pelo menos R$ 18,7 milhões apenas para o serviço de tapa-buraco. Como cada contrato pode ser aditivado em até 25%, esses valores podem ultrapassar R$ 23,3 milhões.
O nome da operação faz referência a um dos insumos utilizados em obras com indícios de serem superfaturadasidentificadas durante as investigações. As empresas investigadas atuam nos ramos de pavimentação de rodovias, construção de vias públicas, coleta de lixo e limpeza pública, entre outros.
Midiamaxnews
quinta-feira, 9 de julho de 2015

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