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sexta-feira, 10 de abril de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Arqueólogos passam por Rio Verde e comversam com nossa reportagem.

Os Arqueólogos Rafael, Vinícius, Márcio e Renata,  ao lado da historiadora Margareth posam para foto na Praça das Américas.  Foto: (Paulo Sérgio)

Quando se pensa em arqueólogo, a primeira imagem que vem à mente é o personagem eternizado por Harrisson Ford na série de filmes dirigidos por Steven Spielberg. Indiana Jones, se vivesse no Brasil de hoje, não estaria em busca de tesouros perdidos na África, mas, com certeza, seria contratado a peso de ouro e teria muito trabalho nos canteiros de obras que vêm se formando no interior do país. Ainda que atrasados, os projetos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), seja para a abertura de estradas como a BR-163 e ferrovias, seja para a construção de hidrelétricas, estão esbarrando em sítios arqueológicos que impressionam. 
Nesta sexta-feira, dia 10/04, fomos  conversar com 04 desses profissionais que atuam por uma empresa nos 800 Km de extensão da BR-163.
Mas se engana quem disse que eles estavam como nos filmes, e fomos encontrá-los, na hora do almoço no restaurante Kampai, ao lado da praça das Américas.
Os Arqueólogos Vinícius, Renata, Rafael e Márcio, almoçavam tranquilamente, e a nossa  historiadora Margareth, grande observadora, notou que eles eram profissionais diferentes e ao questioná-los, veio a surpresa: Eram  Arqueólogos e estavam em Rio Verde. Então nos convocou para  essa reportagem.
Vinícius Alvarenga, nos disse que o grupo é de São José dos Campos (SP) e estão na segunda fase do Projeto que não tem data para terminar.  
Ele nos explica  que aqui no Brasil no contexto do Planalto Central, a arqueologia trata dos vestígios humanos de civilizações passadas, e encontramos desde coletores e caçadores, que vão de 2 mil anos a 10 mil anos, e as mais recentes, que são os agricultores ceramistas, grupos mais parecidos com os indígenas de hoje em dia.
A identificação são feitos através de vestígios encontrados de pedra lascada, enquanto que os coletores e caçadores, nesta região, se identifica pela leitura de vasos de barros e utensílios de cerâmica.
A arqueologia  estuda também períodos mais recentes, pós colonização portuguesa, a cerca de 500 mil anos atrás e caso haja algum vestígio, como mineração ou antigas fazendas, serão registrados também.
Nesse contexto, nosso objetivo é identificar a presença desses vestígios, e registrá-los, sendo muito útil por exemplo na identificação da história  do município de Rio Verde, desde a época da colonização portuguesa, quando por aqui passaram os bandeirantes, em busca de mineração e no encontro com os primitivos residentes nessa região. Os trabalhos serão feitos mais próximo a rodovia BR-163 e caso seja encontrado vestígios, serão feito vários estudos para que a licença ambiental seja liberada.
Quando descobertos, os sítios arqueológicos precisam ser resgatados, classificados, catalogados e os objetos encontrados são enviados para um museu. Os projetos de contratação de diagnóstico e de resgate podem durar meses ou até anos e os gastos chegarem a milhões de reais.

Sítios Arqueológicos.
Comprovando a tese de que o Brasil está repleto de sítios arqueológicos, o Departamento de Infraestrutura Rodoviária (Dnit) não para de registrar descobertas. Ao asfaltar os 94 quilômetros da BR 429, em Rondônia, encontrou nada menos do que 20 sítios durante as prospecções em julho último. Na BR 135, que liga Minas Gerais, Bahia, Piauí, e Maranhão, o órgão identificou 78 sítios arqueológicos, que estão em fase de resgate.

Formação é restrita
O número restrito de arqueólogos no Brasil deve-se ao fato de existirem pouquíssimos cursos no país, afirma o secretário da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), Luís Cláudio Symanski.
Apesar de o mercado falar em ganhos de até R$ 700 mil para um trabalho completa em um sítio arqueológico, Symanski garante que o salário de um profissional hoje no mercado gira em torno de R$ 8 mil no meio acadêmico. Os mais valorizados são os com mestrado e doutorado. Um técnico ou mesmo um recém-formado podem começar ganhando R$ 4 mil.

“O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) incrementou de forma expressiva a arqueologia no Brasil. Consequentemente, a valorização da profissão de arqueólogo só está começando”, afirma Rita de Cássia Miranda de Morais, técnica da Coordenação de Pesquisa e Licenciamento Arqueológico do Iphan.
Mais de 17 mil sítios arqueológicos já foram cadastrados no Iphan, a maioria deles é resultado dos processos de licenciamento ambiental.




sexta-feira, 10 de abril de 2015

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