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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Guia jihadista descreve vida feminina sob o terror do EI


Mulheres podem se casar aos 9 anos de idade, não devem ser corrompidas pelo trabalho e só sair de casa em circunstâncias excepcionais. Lojas de roupa e salões de beleza são lugares demoníacos. Essas são algumas diretrizes estabelecidas em um documento publicado por seguidoras do Estado Islâmico no Iraque e na Síria.
“É considerado legítimo para uma garota se casar aos 9 anos de idade. As mais puras estarão casadas até os 16 ou 17 anos”, diz o tratado. Depois dessa idade, as mulheres devem ficar longe da visão do público, apoiando o califado a portas fechadas.
O texto afirma ainda que, dos 7 aos 9 anos, as meninas têm de estudar religião, árabe corânico e ciência. Dos 10 aos 12 anos de idade, conhecer o que a sharia determina sobre casamento e divórcio e aprender a tecer e cozinhar. A educação feminina precisa estar concluída aos 15 anos.
O modelo ocidental de emancipação da mulher, defende a ‘cartilha’, falhou e deixou as mulheres sem “ganhar nada da ideia de igualdade com os homens, a não ser espinhos”. A função principal da mulher é “sedentária”, apoiando os jihadistas em casa e cuidar dos filhos.
Algumas funções, tidas como secundárias, podem eventualmente tirar a mulher de casa para ‘servir a sociedade’, entre elas, lutar na jihad. O texto reforça que “é sempre preferível para uma mulher permanecer oculta e velada”.
Intitulado Mulheres do Estado Islâmico: Manifesto e Estudo de Caso, o material produzido pela facção feminina Al-Khanssaa, um braço do EI, aponta para uma condição feminina muito longe da que é descrita por recrutadores no Ocidente, geralmente por meio de mensagens ligadas à aventura e, muitas vezes, à violência.
“Eles tentam transmitir como algo interessante ser uma mulher no chamado califado, mas esse documento derruba o discurso. As mulheres, como é afirmado de forma inequívoca, são donas de casa e mães”, afirma a Fundação Quilliam, um think tank britânico responsável pela tradução do documento para o inglês. “A aventura e a excitação, usadas por aliciadores no Ocidente para atrair jovens para o Estado Islâmico, estão nas mãos dos homens”, acrescenta.
As mulheres – incluindo muitas europeias que viajaram ao Iraque e à Siria – correspondem a aproximadamente 10% dos milhares de terroristas que formam o Estado Islâmico.
O guia foi publicado em um fórum jihadista em árabe no mês passado e tem como objetivo principal atrair mulheres da Arábia Saudita e outros países do Golfo Pérsico.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

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