sexta-feira, 24 de outubro de 2014
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Dilma diz que ‘Veja e seus cúmplices’ terão de responder na Justiça por reportagem mentirosa.
A presidente Dilma Rousseff dedicou boa parte de sua última propaganda
no horário eleitoral na TV para criticar a revista ‘Veja’ pela reportagem
em que afirma que o doleiro Alberto Youssef, em delação premiada à Justiça,
teria dito que ela e o ex-presidente Lula sabiam dos desvios de dinheiro na
Petrobras. Dilma afirmou que a revista “e seus cúmplices” terão de responder na
Justiça pelo "ato de terrorismo", por não apresentar qualquer prova,
visando apenas impactar no resultado das eleições.
— Hoje, a revista excedeu todos os limites da decência e da falta de
ética, pois insinua que eu teria conhecimento prévio dos malfeitos na Petrobras
e que o presidente Lula seria um dos seus articuladores. (...) A começar pela
antecipação da sua edição semanal para hoje, sexta-feira, quando normalmente
chega às bancas no domingo. Mas como das outras vezes, e em outras eleições,
Veja vai fracassar no seu intento criminoso. A única diferença é que, desta
vez, ela não ficará impune. A Justiça livre deste país seguramente vai
condená-la por este crime — reagiu Dilma, acrescentando:
— Não posso me calar frente a este ato de terrorismo eleitoral
articulado pela revista Veja e seus parceiros ocultos. (...) Sem apresentar
nenhuma prova concreta e, mais uma vez, baseando-se em supostas declarações em
pessoas do submundo do crime, a revista tenta envolver diretamente a mim e ao
presidente Lula nos episódios da Petrobras que estão sob investigação da
Justiça (...) Isso é um absurdo, isso é um crime.
O programa petista acusa a revista: “Todas as eleições, quando
candidatos do PT aparecem à frente das pesquisas, a revista tenta
desesperadamente influenciar no resultado” diz o apresentador.
O tom das críticas na TV acompanhou manchete da página oficial da
candidatura de Dilma Rousseff na internet, entitulado “Todo ano é a mesma
coisa”, em que reúne copilado de capas da revista que, segundo o PT, tiveram o
único intuito de provocar “terrorismo” no eleitorado contra o partido, Lula e
Dilma, às vésperas das datas das votações em 2002, 2006 e 2010.
“Todo ano é a mesma coisa. A revista ‘Veja’ solta uma denúncia
supostamente bombástica antes das eleições”, inicia o programa petista na TV,
que afirma haver “falta de decência jornalística rotineira” no veículo.
Em seguida, o programa mostrou imagens dos últimos comícios da
presidente pelo país, um clipe com famosos cantando um jingle e, ao fim, uma
última declaração:
— Lutei contra a ditadura, venci a tortura e o câncer. Meu vício na
esperança me ajudou a enfrentar as dificuldades e o que me leva adiante é a
paixão pelo povo brasileiro. Dou minha alma ao Brasil — finalizou Dilma.
Procurada pela reportagem do GLOBO, a Editora Abril disse que não vai
comentar as declarações da presidente.
LULA USA TOM AMENO AO COMENTAR REPORTAGEM
Citado pela "Veja" na reportagem, o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva também criticou a revista durante ato de campanha em São Paulo
nesta sexta-feira. - O problema da "Veja" é que só ela fala - afirmou
Lula.
Questionado sobre o que achava da reportagem, respondeu:
- Não acho nada.
Lula não discursou durante uma caminhada no Centro de São Paulo porque a legislação eleitoral proíbe a realização de comícios desde quinta-feira. De acordo com a Polícia Militar, o ato reuniu entre 1,5 mil e 2 mil pessoas em seu início. Mas ao fim do ato, declarou:
- Nos temos que mostrar que a nossa briga não é apenas em defesa de uma pessoa, mas de uma causa, em defesa de um projeto. Portanto, vamos para casa e amanhã se preparar. Porque, se deus quiser, a gente vai dar mais um show de democracia no domingo.
Outras lideranças petistas que participaram da caminhada também atacaram a revista. O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato derrotado ao governo do estado, classificou a reportagem como "um absurdo":
- É a última tentativa de influir no resultado da eleição.
O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), coordenador da campanha de Dilma em São Paulo, desdenhou da publicação:
- Faz três anos que não leio a "Veja" e vou continuar não lendo.
Presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, criticou a publicação:
- Foi um gesto de desespero da "Veja".
No final do ato, Lula pediu aos militantes petistas que voltassem para casa e não aceitassem provocação. Na quinta-feira, petistas e tucanos entraram em confronto no Centro de São Paulo.
Procurado, o presidente do PT, Rui Falcão, informou, por meio de sua assessoria, que não comenta as publicações da revista.
Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, também comentou o texto da publicação:
- É o desespero de ultima hora da Veja. Ninguem mais dá credito para essa revista aí. Infelizmente essa revista faz um tipo de coisa que é inaceitável numa democracia, onde a gente precisa ter mais seriedade para tratar das coisas.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Questionado sobre o que achava da reportagem, respondeu:
- Não acho nada.
Lula não discursou durante uma caminhada no Centro de São Paulo porque a legislação eleitoral proíbe a realização de comícios desde quinta-feira. De acordo com a Polícia Militar, o ato reuniu entre 1,5 mil e 2 mil pessoas em seu início. Mas ao fim do ato, declarou:
- Nos temos que mostrar que a nossa briga não é apenas em defesa de uma pessoa, mas de uma causa, em defesa de um projeto. Portanto, vamos para casa e amanhã se preparar. Porque, se deus quiser, a gente vai dar mais um show de democracia no domingo.
Outras lideranças petistas que participaram da caminhada também atacaram a revista. O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, candidato derrotado ao governo do estado, classificou a reportagem como "um absurdo":
- É a última tentativa de influir no resultado da eleição.
O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), coordenador da campanha de Dilma em São Paulo, desdenhou da publicação:
- Faz três anos que não leio a "Veja" e vou continuar não lendo.
Presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, criticou a publicação:
- Foi um gesto de desespero da "Veja".
No final do ato, Lula pediu aos militantes petistas que voltassem para casa e não aceitassem provocação. Na quinta-feira, petistas e tucanos entraram em confronto no Centro de São Paulo.
Procurado, o presidente do PT, Rui Falcão, informou, por meio de sua assessoria, que não comenta as publicações da revista.
Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, também comentou o texto da publicação:
- É o desespero de ultima hora da Veja. Ninguem mais dá credito para essa revista aí. Infelizmente essa revista faz um tipo de coisa que é inaceitável numa democracia, onde a gente precisa ter mais seriedade para tratar das coisas.