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segunda-feira, 16 de junho de 2014
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Fotos indicam que jihadistas teriam executado dezenas de soldados


Os jihadistas sunitas do Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL) teriam executado dezenas de membros das forças iraquianas capturados, segundo fotos publicadas na internet, cuja autenticidade não pôde ser comprovada. Nas fotos analisadas pela agência France-Presseaparecem dezenas de cadáveres. Os insurgentes dizem ter tirado as fotos, publicadas no Twitter, na província de Saladino, ao norte de Bagdá.
Em uma das imagens, homens à paisana caminham inclinados diante do olhar dos insurgentes, armados com fuzis. Depois aparecem embarcando em caminhões, um deles tomado das forças de segurança. Uma terceira fotografia mostra homens dentro de uma fossa pouco profunda, enquanto os jihadistas apontam para eles com os fuzis levantados. Ao fundo da fila, um dos prisioneiros, vestido com uma camisa amarela, parece estar pedindo clemência. Em outra foto, um insurgente sunita aponta sua um fuzil AK-47 para a fossa na qual se encontram duas fileiras de homens algemados. No chão podem ser vistas poças de sangue e uma nuvem de poeira, que aparentemente formou-se após os disparos. As fotos foram tiradas em pelo menos três locais diferentes.

No sábado já haviam sido encontrados os corpos carbonizados de doze policiais na cidade de Ishaqi, ao norte de Bagdá. De terça-feira a quinta-feira, os jihadistas tomaram a segunda maior cidade do Iraque, Mosul, o municpipio de Tikrit e outras regiões do país, além de outros setores nas províncias de Diyala, no leste, e Kirkuk, no norte. As forças de segurança, que se retiraram em debandada diante do avanço dos extremistas, parecem, no entanto, estar se recuperando, e no sábado tomaram as localidades de Ishaqi e Muatasam, na província de Saladino, perto de Bagdá.
O governo iraquiano anunciou que as forças oficiais mataram 279 insurgentes nas últimas 24 horas, um balanço que não pôde ser verificado de forma independente. O porta-voz do primeiro-ministro Nouri al Maliki em temas de segurança, o tenente-general Qasem Atta, afirmou que as forças de Bagdá "recuperaram a iniciativa" contra os insurgentes do EIIL. O governo sírio, por sua vez, cumpriu com sua promessa de ajudar o Iraque bombardeando várias bases do EIIL nas províncias de Raqa, no norte, e Hasaka, no noroeste. Ambas as províncias fazem fronteira com o Iraque.
Críticas de Brahimi – Em uma entrevista, o ex-mediador da ONU na Síria Lakhdar Brahimi declarou que a ofensiva jihadista e a confusão que reina agora no Iraque são o resultado da passividade da comunidade internacional diante do conflito que começou na Síria em 2011. "É uma regra habitual: um conflito deste tipo não fica restrito às fronteiras de apenas um país. Infelizmente negligenciamos o problema sírio e não ajudamos a resolvê-lo. Este é o resultado", lamentou. Para ele, o Iraque "nunca terminou de se recuperar da invasão americana de 2003" e esta "grande ferida se infeccionou" com o conflito sírio, declarou, ressaltando que o pano de fundo do conflito com os jihadistas é uma "guerra civil entre xiitas e sunitas".
A divisão sectária no Iraque é muito profunda e a comunidade sunita, no poder com Saddam Hussein, se sente marginalizada pelas autoridades dominadas pelos xiitas após a queda do regime, em 2003. "Os sunitas vão apoiar os jihadistas, não porque são jihadistas, mas porque o inimigo do meu inimigo é meu amigo", declarou Brahimi. Diante da escalada, os Estados Unidos mobilizaram um porta-aviões no Golfo visando uma possível intervenção, que, segundo o presidente Barack Obama, não seria terrestre, mas apenas aérea.
segunda-feira, 16 de junho de 2014

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