sexta-feira, 16 de maio de 2014
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
FBI prepara polícia do Rio para a Copa e a Olimpíada
Quarenta e cinco agentes de segurança do Rio, policiais civis, militares, guardas municipais e bombeiros, estão concluindo um curso de controle de distúrbios civis trazido pelo FBI, a polícia federal americana, e pelos departamentos de polícia das cidades de Los Angeles e Chicago, em preparação para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, em 2016. Nos últimos três anos, mais de 30 cursos vêm sendo ministrados no país por especialistas dos Estados Unidos para aprimorar as técnicas usadas no Brasil. Desta vez, os agentes trabalharam em técnicas de abordagem a manifestantes, controle de multidões, planejamento operacional, tomada de decisões, uso de inteligência e até de relacionamento com a imprensa. "Nos Estados Unidos, se um indivíduo joga um coquetel molotov no policial, ele pode revidar atirando para matar. Aqui, se emprega o uso proporcional da força", disse o major Leonarder Santana, subcomandante do Batalhão de Choque.Nesta quinta, foi feita no batalhão uma simulação para a imprensa brasileira e estrangeira com um pequeno grupo de PMs da unidade. Vinte policiais militares reproduziram um protesto. Um deles representou um manifestante que jogava uma blusa e um par de tênis contra a barreira de PMs, munida de escudos. Os policiais responderam com o lançamento de bombas de efeito moral. O comandante do Batalhão de Choque, coronel André Vidal, disse que a atuação durante a Copa não será diferente da utilizada usualmente. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, admitiu nesta quinta que o Brasil enfrenta "problemas de segurança pública". "Esse é um dos problemas do País e todos os órgãos do governo, todas as esferas têm realizado um esforço grande para enfrentar esse desafio", disse Rebelo, em audiência pública na Comissão de Educação do Senado.
Estádios demais
Como poderia ter sido: A Fifa ficaria satisfeita com apenas oito estádios, o suficiente para o evento
O que o país fez: Para aumentar o número de cidades envolvidas – e atender aos pedidos do maior número possível de governadores e prefeitos –, ampliou o número para doze arenas
Qual foi a consequência: Além de encarecer todo o evento, criou dois problemas. Sem investidores privados para bancar estádios em capitais sem clubes de grande torcida, usou-se dinheiro público. Além disso, algumas das arenas poderão virar elefantes brancos depois do MundialO ministro do Esporte do governo Lula prometia uma Copa totalmente privada, sem uso de dinheiro público nas arenas. Entre as doze sedes do Mundial, porém, só três (São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) são empreendimentos particulares - e mesmo essas obras dependem de financiamento de bancos estatais e generosos incentivos públicos.
O que o país fez: Para aumentar o número de cidades envolvidas – e atender aos pedidos do maior número possível de governadores e prefeitos –, ampliou o número para doze arenas
Qual foi a consequência: Além de encarecer todo o evento, criou dois problemas. Sem investidores privados para bancar estádios em capitais sem clubes de grande torcida, usou-se dinheiro público. Além disso, algumas das arenas poderão virar elefantes brancos depois do MundialO ministro do Esporte do governo Lula prometia uma Copa totalmente privada, sem uso de dinheiro público nas arenas. Entre as doze sedes do Mundial, porém, só três (São Paulo, Curitiba e Porto Alegre) são empreendimentos particulares - e mesmo essas obras dependem de financiamento de bancos estatais e generosos incentivos públicos.
(Com Estadão Conteúdo)
sexta-feira, 16 de maio de 2014