quarta-feira, 14 de maio de 2014
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Confira jogadores de lista de espera que fizeram história
As próximas semanas não serão nada fáceis para Alan Kardec, Diego Cavalieri, Filipe Luís, Lucas, Lucas Leiva, Miranda e Rafinha. Componentes da chamada “lista de espera” de sete jogadores que a FIFA impõe às confederações nacionais desde o torneio de 2010, eles devem estar de malas prontas para repor qualquer baixa de última hora no grupo de 23 “oficialmente” convocados para a Copa do Mundo do Brasil.
Como se não bastasse a desilusão de não terem sido chamados por Luiz Felipe Scolari na lista 99% definitiva da semana passada, eles viverão sentimentos ambíguos. Por um lado, ainda lhes resta a esperança de realizar o sonho de disputar o mundial; por outro, só ganharão a vaga sonhada há anos – e que lhes escapou por um triz – caso algum colega se contunda.
Ou caso ocorra algum episódio mirabolante, como o envolvendo o lateral-direito Leandro, do Flamengo, às vésperas da Copa de 1986 (ele abriu mão de seu posto em solidariedade a Renato Gaúcho, que havia sido cortado sozinho, por causa de noitada envolvendo os dois).
Aflições e constrangimentos à parte, porém, o retrospecto ensina que sim, Alan Kardec, Diego Cavalieri, Filipe Luís, Lucas, Lucas Leiva, Miranda e Rafinha ainda têm possibilidade de fazer história.
Uma trajetória de cortes
Entre os últimos 11 mundiais, em apenas dois, o de 1990 e o de 2010, a Seleção não precisou lidar com cortes indesejados durante a preparação.
Roberto Dinamite, por exemplo, foi o “estepe” em duas ocasiões, 1978 (no lugar de Nunes) e 1982 (substituindo Careca); Mozer, o zagueirão das gengivas protuberantes, pelo contrário, teve que voltar para casa previamente a duas Copas, 1986 (cedendo vaga a Mauro Galvão), e 1994 (concedendo a honra a Márcio Santos). Entretanto, o episódio mais doloroso para o torcedor foi, sem dúvida, o do corte de Romário por contusão em 1998.
Mas dos 13 sortudos retardatários que se livraram, já na prorrogação, de assistir o maior certame esportivo do planeta pela televisão, pode-se dizer que três se destacaram de alguma forma quando a bola finalmente rolou. Vamos a eles (crédito vídeos: YouTube):
Nelinho (Copa da Argentina, 1978)
Zé Maria, o eterno Super Zé da Fiel, lateral-direito do Corinthians que era sinônimo de extraordinário vigor físico, acabou lesionando o joelho pouco antes do campeonato e abriu espaço para Nelinho.
Famoso pelo canhão de pé direito, o jogador do Cruzeiro seria titular e marcaria aquele que foi provavelmente o gol mais belo da competição vencida pelo time da casa, na vitória sobre a Itália na disputa de terceiro e quarto lugar. Reparem na curva que a bola faz antes de entrar.
quarta-feira, 14 de maio de 2014