quarta-feira, 28 de maio de 2014
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
28 DE MAIO DIA DO CERAMISTA: GERAÇAO DE EMPREGO E RENDA PARA RIO VERDE!
Ceramistas de Rio Verde. Fotos: Paulo Sergio |
Hoje
e 28 de maio, comemora-se o dia do Ceramista, e vamos saber um pouco mais sobre
nossa riqueza abundante que aflora do chão do nosso município.
Todos
os empreendedores iniciaram suas atividades no final da década de 70
e
início dos anos 80, basicamente atraídos pelo crescimento do novo Estado de
Mato
Grosso do Sul que na época demandava produtos cerâmicos e não havia
produção
que atendia o mínimo da demanda.
Em
Rio Verde de Mato Grosso (MS) estão instaladas indústrias de pequeno e médio
porte, as quais são responsáveis por 41% da produção total mensal de blocos
cerâmicos, 100% da produção total mensal de lajotas rústicas e 2% da produção
total mensal de telhas produzidos no Estado. Fonte: Estudo das Potencialidades
Cerâmicas de MS - Pró - Cerâmica – UFMS/SEBRAE/2002.
Atualmente
a especialização do APL é destacada pelo diferencial na
produção
de cerâmica vermelha rústica, conhecida como “cerâmica cotto”, nos
segmentos
de cerâmica de revestimento, estrutural e artesanato, que são
comercializadas
majoritariamente no mercado regional e nacional, com iniciação em exportação,
que confirma o potencial da região em tornar-se um pólo cerâmico Importante no
Brasil.
Em
fase de implementação, a Indústria Fornari , quando for inaugurada
Terá
uma segmentação cerâmica no APL e no Centro-Oeste, o de revestimentos esmaltados
de cerâmica branca. Assim como a Cerâmica Ceramitelha investiu em nova
segmentação produtiva de telhas. Para atender a esta nova demanda de tecnologia
e processo e a evolução técnica/tecnológica do APL, o laboratório cerâmico do
SENAI de Rio Verde, investiu na modernização
dos equipamentos e contratação de profissionais, inaugurando um Núcleo de
Tecnologia Cerâmica – NTC, que tem a meta de ser certificado pelo INMETRO.
Geração
de Empregos
e
aproximadamente 1.200 indiretos. As principais dificuldades identificadas pelos
empresários foram a baixa escolaridade dos trabalhadores de chão de fábrica e a
disponibilidade local de profissionais qualificados nas áreas de gestão,
planejamento e marketing.
As
indústrias cerâmicas na região representam o setor com maior índice de
alocação
de empregos diretos e indiretos que, se contabilizada sua interação com a indústria
da construção civil, torna-se uma das cadeias produtivas mais importantes para
o Brasil.
Matéria prima
Para
o atendimento da produção existe a disponibilidade de matéria prima em
depósitos
de argila da Formação Ponta Grossa (argila tipo “taguá”), sendo que as indústrias
cerâmicas de Rio Verde, utilizam matéria prima desta formação. As jazidas são localizadas
próximas às indústrias (distância máxima de 25 km) e mais da metade delas está
legalizada junto ao DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral; Ocorre
que pela concentração argilosa da região, é desconhecido o potencial mineral
dos materiais, o zoneamento e exploração da região para conhecer as
propriedades minerais é uma demanda antiga dos ceramistas e poder público.
Máquinas e
equipamentos
Quase
todas as Ceramicas estão avançando em novas tecnologias de máquinas e
equipamentos utilizados nas diversas etapas do processo de produção (extração
da matéria-prima, processamento e distribuição). Na etapa de distribuição (mais
de 60% dos veículos utilizados têm menos de 5 anos de uso) é justificada pelos
empresários pela inexistência de acesso a crédito de longo prazo, necessário
para a modernização do parque industrial do APL.
Produção
Os
principais produtos são: revestimentos como pisos, tijolos, telhas, lajotas,
lajes
para forro, elementos vazados e artesanato.
Principais
especializações/verticalizações praticadas pelas empresas
integrantes:
Produção
de tijolos (oito, doze furos) – A produção de tijolos estruturais
atende
a demanda local e, uma das indústrias cerâmicas desenvolve novos produtos e
materiais para atender a necessidade tecnológica de construtoras.
Produção
de cerâmica de revestimento – lajotas – A produtividade do APL
revestimento
rústico obtido por extrusão que coloca a região de Rio Verde de Mato Grosso
como destaque nacional na produção deste revestimento.
A
produção de cerâmica estrutural de MS tem crescido nos últimos anos, mas
ainda
é insuficiente para suprir mesmo seu mercado interno.
Em
Rio Verde estamos com uma empresa praticamente pronta para produzir mensalmente
cento e cinqüenta mil metros quadrados de revestimentos esmaltados.
Produção
de objetos decorados em segunda queima – Produtos que
conferem
o diferencial de produção da região, são caracterizados pelo estampo de revestimentos
cerâmicos que criam uma identidade regional agregando valor as peças e destaque
mercadológico de peças especiais.
Produção
de telhas – A produção de telhas não atende a demanda
regional/local.
Necessidade de criação de novos modelos para concorrer com as
telhas
brancas e outras introduzidas pelo mercado de São Paulo e Santa Catarina.
Artesanato Cerâmico
Deve-se considerar
o artesanato cerâmico como
meio
de produção alternativo para micro empresas (olarias) que não dispõem de
capacidade
instalada que as permita competir, no ramo da cerâmica estrutural, com empresas
de maior porte. Atualmente o artesanato do APL é conhecido em
mercados
importantes como São Paulo, e possuem um diferencial de textura e cor de
queima, revelando características regionais. São ainda incentivados a formação de
núcleos produtivos cerâmicos como alternativa de geração de emprego e renda a comunidade.
Fornecedores
Atualmente,
a maioria das cerâmicas absorvem outras atividades que não
estão
diretamente ligadas a sua especialização, a exemplo de serviços de tornearia
mecânica que antes era encaminhados a São Paulo aos poucos estão sendo
introduzidas pelas empresas. Outras atividades identificadas que atualmente são
absorvidas internamente pelas empresas são: extração e preparo de matéria
prima, transporte, oficina mecânica.
Energia
O
material mais utilizado na queima é a lenha, proveniente da expansão da
agricultura
ou pastagens, a lenha de reflorestamento (eucalipto) sofre muitas
oscilações
de mercado conforme a demanda, atualmente está inflacionada pelo alto consumo
de indústria de papel e celulose que se instalou no estado. A serragem também é
utilizada pelas cerâmicas. A eletricidade para esmaltação em segunda queima
(Rio Verde) onera o custo do produto mais é a única alternativa tecnologicamente
viável.
A
Indústria que está sendo implantada na região, possui a projeção de
utilização
de GLP para revestimentos esmaltados (Rio Verde). Diante desta
situação,
indica-se a necessidade de um estudo mais detalhado da questão que
analise
a viabilidade de utilização de gás natural e/ou outra fonte alternativa de
energia
sustentável, destacando que a utilização do gás natural é interessante às
empresas do setor não só pela perspectiva de redução de custos, mas
principalmente
pelo aperfeiçoamento do processo produtivo.
Mercado
Destaca-se
pela atuação em um nicho de mercado de cerâmica vermelha tipo
“cotto”,
principalmente na segmentação de revestimentos com lajotas rústicas
obtidas
por extrusão que, por sua característica artesanal, confecciona peças de
beleza
e rusticidade únicas, com grande aceitação nos mercados nacional e
internacional.
Atualmente,
100% da produção de tijolos e telhas são comercializadas no
próprio
estado; metade das vendas de laje de forro e elementos vazados se dá fora do
estado; enquanto que esse percentual alcança 60% no caso de lajotas de revestimento.
Os produtos artesanais são absorvidos tanto no estado como em outros estados.
FONTE:
http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1248268857.pdf
FOTOS: Paulo Sergio (www.rioverdems.com)
quarta-feira, 28 de maio de 2014