A jornalista e ativista ucraniana Irma Krat, de 29 anos, detida por milicanos pró-Rússia na cidade de Slavyansk, no leste da Ucrânia, no domingo (20), foi apresentada pelos capturadores nesta segunda-feira (21) à jornalistas e disse que seu estado de saúde é bom.

Irma afirmou ainda que foi interrogada pelos milicianos, mas não foi mal-tratada. A milícia separatista acusa a ativista de crimes. Ela foi exposta em frente a um prédio estatal de segurança em Slaviansk. "As condições são ok. É um pouco quente, mas eles estão me dando comida e água".

Ela relatou que não tinha conhecimento sobre uma segunda jornalista ucraniana que supostamente foi detida pelos separatistas na semana passada.

Um integrante da milícia local afirmou que a jornalista, que escreve em um jornal na internet, era suspeita de envolvimento com ataques contra a polícia durante atos em Kiev que culminaram com a queda do então presidente, em fevereiro.
              
"Nós estamos ainda checando informações. Se for confirmado algo, ela será entregue à polícia", disse o homem, que não relatou seu nome.

A jornalista disse que não havia sido acusada formalmente de nada, apenas questionada sobre suas atividades locais.

Jornalistas ucranianos falaram que outra repórter freelancer, chamada Serhiy Lefter, de 22 anos, estava sob poder dos separtistas na região desde a última semana. Outros 8 jornalistas foram detidos por algumas horas por homens armados em Slaviansk, há 9 dias, durante um protesto de falantes de russo no leste da Ucrânia.

G1