quarta-feira, 23 de outubro de 2013
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Governo entregará 18 mil máquinas a municípios brasileiros
Com
o objetivo de melhorar as condições das estradas vicinais nas pequenas cidades
brasileiras, o governo federal vai entregar, até maio do ano que vem, 18 mil
máquinas e equipamentos a municípios com menos de 50 mil habitantes ou em
situação de emergência por causa da seca. Até agora, foram distribuídas
aproximadamente 7,6 mil máquinas (4,5 mil retroescavadeiras, 2 mil
motoniveladoras e mais de 600 caminhões-caçamba).
"Todo
esse esforço significa um investimento de R$ 5 bilhões do meu governo, mas
significa muito mais para cada prefeitura, porque estamos dando autonomia para
as prefeituras de nosso país enfrentarem problemas diários", disse a
presidenta Dilma Rousseff, ao participar hoje (21) do programa semanal
Café com a Presidenta.
Ela
ressaltou que, com as máquinas, os prefeitos podem fazer pequenas obras de
saneamento, como abertura de bueiros, colocação de tubulações, construção de
barreiras, e outros serviços, como remoção de entulhos e transporte de material
de construção.
A
presidenta destacou que os 1.440 municípios do Semiárido com até 50 mil
habitantes e todos os municípios em situação de emergência são prioritários na
distribuição dessas máquinas. Segundo Dilma, todos eles já receberam a
retroescavadeira e a motoniveladora e 583 receberam também o caminhão-caçamba.
Além dessas máquinas, 245 municípios já receberam a pá carregadeira e 238,
caminhões-pipa.
"Essas
máquinas ajudam a criar condições para melhorar a convivência com a seca e
aumentar a oferta de água durante uma estiagem prolongada, como essa que o
semiárido está vivendo agora", disse.
Dilma
Rousseff também ressaltou que as máquinas doadas às prefeituras são compradas,
pelo governo federal, de fábricas que têm produção no Brasil, o que estimula
vários setores da economia nacional.
"Essas
fábricas estão produzindo com toda a capacidade por causa dos nossos pedidos de
máquinas para os municípios. Com isso, geramos emprego, porque produzir mais
exige mais mão de obra e exigindo mais mão de obra é mais emprego na
veia", acrescentou.
Agência Brasil