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segunda-feira, 16 de setembro de 2013
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Degradação do rio Taquari custa R$ 2 bilhões para a economia de MS


A agonia do rio Taquari, protagonista do maior desastre ambiental de Mato Grosso do Sul, custa caro. “Desde que começou a degradação, o prejuízo de não produção de gado é maior que R$ 2 bilhões e se deixou de arrecadar mais de R$ 70 milhões de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias de Serviços]”, afirma a chefe-geral da Embrapa Pantanal, Emiko Resende. A instituição tem um plano de recuperação para o rio.
Recentemente, a Justiça Federal suspendeu a concessão de licenças ambientais (prévia, de instalação e de operação) até que o governo apresentasse um cronograma de ações. O relatório não foi apresentado no prazo de 90 dias e, agora, segundo os prefeitos, a liminar trava a economia de nove municípios: Sonora, Pedro Gomes, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Camapuã, Figueirão, Costa Rica e Alcinópolis. Além de ameaçar a construção de 600 casas do MS Forte.
Conforme a Justiça Federal, a proibição de emissão de novas licenças ambientais vai de Mato Grosso até Coxim. Já do município até o rio Paraguai – médio e baixo Taquari - estão suspensas licenças de renovação e concessão para arrombados (aberturas de canais no leito). Situação que pode ser reavaliada se o pedido trouxer estudo de impacto ambiental.
Já o preço para recuperação, não tem valor definido. “Existem várias estimativas que necessitam ser avaliadas, dependendo de como for feita a recuperação. Mas certamente é muito menor do que o valor que se deixou de arrecadar através das atividades produtivas que poderiam ter sido desenvolvidas”, salienta a pesquisadora.
O titular da Semac (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia), Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, calcula que o investimento no planalto, o Alto Taquari, chegue a R$ 100 milhões. O custo das intervenções para combater o assoreamento e devolver o curso d’água ao leito na região de planície não foi mensurado. “São centenas de milhões de reais”, afirma Carlos Alberto.
O estudo da Embrapa revela impacto “sem precedentes” na planície pantaneira, tanto para a natureza, quanto para as atividades produtivas. “As inundações permanentes impedem a produção de alimentos para os peixes e de pasto para o gado, ou seja, é um impacto altamente negativo para a fauna e flora da região bem como a inviabilização da atividade pecuária”, salienta Emiko Resende.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013

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