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sexta-feira, 23 de agosto de 2013
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Obama fica sob pressão para agir após suposto ataque químico na Síria

AP
Presidente dos EUA, Barack Obama, responde a saudação militar ao sair de helicóptero Marine One na Base da Força Aérea Andrews

O presidente dos EUA, Barack Obama, está sendo pressionado dentro e fora de seu país para agir de forma incisiva diante das acusações de que o governo sírio matou centenas em um ataque com armas químicas . O suposto ataque provocou comparações com o uso de gás letal contra milhares de curdos iraquianos em Halabja , em 1988.A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, disse nesta quinta que os EUA não têm condições de afirmar conclusivamente se gás foi usado na madrugada de quarta nos arredores de Damasco, afirmando que Obama apelou à comunidade de inteligência para reunir informações com urgência para ajudar a verificar as alegações.
"Isso significa reunir informações de testemunhas no terreno, significa coleta de inteligência, significa relatos abertos, significa dados científicos", disse Psaki, reconhecendo que pode ser uma tarefa difícil, já que os EUA não têm relações diplomáticas com a Síria.
Imagens mostraram dezenas de corpos dispostos no chão, sem sinais visíveis de ferimentos. Alguns tinham espuma no nariz e na boca.Apesar de a Casa Branca ter dito estar "abismada" com os relatos sobre o suposto ataque, deixou claro que a reação americana aguardará a confirmação do fato e voltou a exigir que o presidente sírio, Bashar al-Assad, garanta acesso imediato deinspetores da ONU ao local. Os especialistas da ONU chegaram a Damasco há quatro dias para investigar supostos três ataques lançados meses atrás.
O governo sírio, porém, não ofereceu nenhuma resposta pública imediata aos chamados para que a ONU tenha acesso às áreas dos ataques. Por enquanto, as autoridades sírias se limitaram a descrever as alegações contra suas forças de "ilógicas e fabricadas".A resposta cautelosa dos EUA à denúncia condiz com a relutância de Washington em intervir na brutal guerra civil síria, que já deixou mais de 100 mil mortos em mais de dois anos e dividiu o Oriente Médio em amplas linhas sectárias.
Mas, se as acusações de um ataque com gás com centenas de mortos forem confirmadas, Obama certamente enfrentará uma forte pressão para agir mais agressivamente, possivelmente até com força militar, pois ele próprio já havia dito que o uso de armas químicas seria um limite inaceitável no conflito .Nesta quinta-feira, a porta-voz do Departamento de Estado disse que a linha tinha sido ultrapassada "um par de meses atrás" e havia uma gama de opções que Obama e sua equipe de segurança nacional estavam considerando. Ela se recusou a falar sobre o que essas ações poderiam ser, embora a Casa Branca tenha declarado em junho que ofereceria ajuda militar a grupos de rebeldes sírios.O consenso em Washington e nas capitais aliadas é de que uma resposta internacional organizada só pode dar certo se tiver os EUA na liderança. Mas Obama não demonstra apetite por uma intervenção, uma vez que a pesquisas mostram que a maioria dos americanos se opõe a novos envolvimentos militares no mundo islâmico.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013

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