domingo, 18 de agosto de 2013
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Exército do Povo Paraguaio ataca fazenda de brasiguaio e mata cinco
Correiodoestado
Pelo menos cinco pessoas morreram na noite de ontem após um ataque do grupo Exército do Povo Paraguaio a uma fazenda de Tacuatí, a 400 km de Assunção. Segundo o jornal "Última Hora", a propriedade pertence ao brasileiro Renato Rezende Barbosa.
domingo, 18 de agosto de 2013
Exército do Povo Paraguaio |
Pelo menos cinco pessoas morreram na noite de ontem após um ataque do grupo Exército do Povo Paraguaio a uma fazenda de Tacuatí, a 400 km de Assunção. Segundo o jornal "Última Hora", a propriedade pertence ao brasileiro Renato Rezende Barbosa.
Este é o primeiro ataque do grupo desde a posse do presidente Horacio
Cartes, que é um dos empresários mais ricos do país. A guerrilha atua
nos departamentos de San Pedro e Concepción, os mais pobres do país.
Este último faz fronteira com o Mato Grosso do Sul.
Segundo a polícia, o ataque ocorreu no início da noite quando o capataz
da fazenda, seu chefe de segurança e outros quatro guardas foram
cercados e rendidos por dez ou 12 homens armados e vestidos com uniforme
camuflado.
Os criminosos liberaram o capataz e levaram os guardas a uma área de
floresta, onde foram encontrados os corpos dos quatro seguranças. O
local foi descoberto após denúncia do capataz à polícia, que foi à
fazenda e trocou tiros com os guerrilheiros. Um policial foi baleado.
Hoje, foi encontrado o quinto cadáver dos seguranças mortos. O ministro
do Interior paraguaio, Francisco de Vargas, declarou alerta máximo na
região e disse que é necessário estratégia para combater o Exército do
Povo Paraguaio.
"Se vamos reagir apenas em cada evento vamos cair no mesmo erro de
deixar exposta nossa estratégia. Temos que atuar de forma proativa e
deixar de lado a reação."
O ataque é o primeiro da guerrilha desde maio, quando o grupo matou o
empresário Luis Lindstron, que, segundo seu irmão, Aníbal, pagava aos
criminosos para se manter vivo. A polícia paraguaia atribui ao grupo
diversos ataques contra fazendeiros e a postos policiais, além de
sequestros.
"Eles [o EPP] não estão prejudicado apenas a oligarquia, mas também os
menos favorecidos com esses ataques", afirmou o ministro.