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sexta-feira, 9 de agosto de 2013
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

A “revolução energética” americana já altera as políticas do país.

Até hoje, a razão de fundo para envolvimento americano nas recentes disputas e conflitos no Oriente Médio costumava ser uma só: petróleo. Mas os EUA estão passando por mudanças que em poucos anos podem pôr fim à dependência de combustível externo. Embora analistas internacionais não prevejam um desengajamento total, a dita “revolução energética” americana já altera as políticas do país para a região.Com um menor apetite pelo combustível do Oriente Médio, o governo americano tem optado por intervenções de cunho mais diplomático, reduzindo substancialmente sua presença militar. Para citar exemplos recentes, os EUA preferiram não promover nenhuma ação direta na guerra civil na Síria nem nogolpe de Estado no Egito . Em comparação, tiveram papel muito mais assertivo em conflitos anteriores, como na Guerra do Golfo.
Segundo especialistas, foi essa nova fase nas relações com o Oriente Médio que motivou Obama a patrocinar a atual rodada de negociações entre israelenses e palestinos : uma tentativa de deixar um legado , mas com intervenção de “baixo custo”. “Ainda há muitas razões de interesse dos EUA no Oriente Médio. Mas a tendência é que a relação econômica direta com a região não seja tão importante para os americanos quanto é para a União Europeia (UE) e as principais economias do leste asiático”, afirmou ao iG o economista e escritor americano Daniel Altman.
A questão da escassez de recursos dominava as preocupações econômicas americanas e afetava a geopolítica global ao menos desde a Segunda Guerra (1939-1945). Os EUA, que no início do conflito eram o principal produtor de petróleo do mundo, tornaram-se em poucos anos o grande importador. Para sustentar o seu “vício em petróleo”, os americanos acabaram dependentes dos países produtores – e o acesso ao petróleo se tornou uma preocupação central de sua política externa.
Agora, graças a novas tecnologias, a produção de petróleo em território americano cresceu depois de mais de 30 anos de declínio. A nação também tem diversificado os países dos quais importa, usado novas fontes energéticas e tornado o consumo mais eficiente. “A enorme dependência levou os EUA a adotar políticas intervencionistas em determinadas partes do mundo. Ao buscar a independência energética, o objetivo tem sido o de reduzir seu nível de vulnerabilidade”, afirma Marcus Vinícius de Freitas, coordenador do Curso de Relações Internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap).
sexta-feira, 9 de agosto de 2013

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