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sábado, 22 de junho de 2013
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Apesar da garoa, manifestantes “invadem” avenida Virgínia Ferreira

Angela Bezerra com Luma Danielle Centurion
Foto: (Angela Bezerra)
A população de Coxim deu exemplo de civismo, na noite desta sexta-feira (21), ao protestar de forma pacífica na principal avenida. Por volta das 18 horas os manifestantes deixaram a praça da Concha Acústica para percorrer a Virgínia Ferreira, cujo trajeto foi percorrido em aproximadamente duas horas.
Nem mesmo a garoa, aliada ao frio, impediu o protesto. Jovens e crianças soltaram gritos de ordem, contagiando as pessoas que assistiam à manifestação. Em determinado ponto, parte dos integrantes sentaram ao chão, apesar de não ter sido registrada violência.
A Polícia Militar não soube precisar a quantidade de pessoas, alguns policiais falaram em 600 pessoas, outros em mais de 1.000 manifestantes. Entretanto, o volume chamou a atenção de quem passou pela avenida, principalmente pela forma pacífica.
De acordo com os organizadores, as reivindicações são muitas, entre elas políticas voltadas para a Cultura e os Jovens no município de Coxim. As prioridades divulgadas pelo manifesto foram a criação da secretaria de Cultura, assim como do Plano Municipal de Cultura, destinação de 1% do PIB (Produto Interno Bruto) para o setor e liberação de recursos.
A criação da coordenadoria da Juventude também foi solicitada pelos manifestantes, assim como espaços públicos adequados para os jovens. A “cura gay”, aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, também foi repudiada durante o protesto, quando os jovens passaram a mensagem de que não existe cura para o que não é doença.
Os manifestantes ainda pediram regulamentação do Plano Diretor, transparência no uso do dinheiro público, criação de Orçamento Participativo, assim como investimentos na saúde, para contratação de médicos, aumento do número de leitos, compra de aparelhos para exames clínicos especializados, como hemodiálise.
Causas antigas também foram abraçadas, como a luta para impedir a construção de PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas). O público também se mostrou contrário a PEC 37 (Proposta de Emenda a Constituição) e pediu a adoção da praça do Pé-de-Cedro como Patrimônio Histórico, a revitalização das demais praças e a pavimentação de vias públicas.

Ao voltarem para a Concha Acústica, os manifestantes colaram parte dos cartazes no tapume que cerca a obra, interditada por conta de problemas em sua estrutura. Além da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros também acompanhou o protesto. Nenhuma das forças registrou problemas durante a manifestação.
sábado, 22 de junho de 2013

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