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quarta-feira, 24 de abril de 2013
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

PMs são presos suspeitos de participar de ataques na Grande SP



Dois policiais militares foram presos no fim de semana suspeitos de participar dos ataques ocorridos no dia 17 deste mês emOsasco e Carapicuíba, na Grande São Paulo, onde 11 pessoas foram baleadas e quatro delas morreram.
De acordo com o comando da Polícia Militar, com os suspeitos foram encontradas toucas ninjas e munição compatível com a usada nos ataques da semana passada. Os PMs foram levados para a carceragem da Corregedoria da PM.Segundo o delegado titular do 1º Distrito Policial de Carapicuíba, Marcelo José do Prado, os sobreviventes relataram que homens encapuzados em um Chevrolet Vectra, cor prata, foram vistos em todos os ataques registrados em Carapicuíba e Osasco.Em Carapicuíba, os ataques aconteceram em dois pontos. O primeiro ocorreu na Rua Netuno, por volta das 23h40 do dia 17. O vigilante Davi Cesar Cabo, de 34 anos, foi encontrado morto com dois tiros na barriga, na Praça Gonçalo José da Silva. Um adolescente de 16 anos foi ferido nas nádegas e levado para o Pronto-Socorro Santo Antônio.Pouco depois, na Rua Júpiter, criminosos dispararam contra cinco pessoas que estavam reunidas na calçada. Valdeni Messias da Rocha Junior, 19 anos, morreu no local. Bruno Carvalho Santos, 20 anos, morreu enquanto era levado para o Pronto-Socorro Vila Dirce. Segundo a polícia, uma das vítimas que ficou ferida já tinha cometido um ato infracional na adolescência. Um dos feridos foi levado para o PS da Vila Dirce e dois passaram por cirurgia no Hospital Regional de Osasco.
Osasco
Em Osasco, um outro ataque com características semelhantes aconteceu na Rua Padroeira, por volta das 23h do dia 17. Quatro pessoas que estavam em um bar foram baleadas por criminosos que estavam em um carro prata. Os feridos foram socorridos ao Pronto-Socorro Santo Antônio, onde Diego Denilson Câmara de Lira, de 18 anos, morreu.
A família de Diego contou que o rapaz tinha ido assistir o jogo do São Paulo em um bar na noite desta quarta. Mariana Cristina Câmara, de 22 anos, irmã de Diego, contou que no mesmo estabelecimento ocorreu um assassinato semelhante há cerca de três meses. “É o segundo ataque no mesmo lugar. Da outra vez, foi um carro preto. Agora, um prata”, disse.De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), Lira tinha passagem por tráfico de drogas. A Polícia Civil informou que ficou preso por seis meses. A família nega. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Osasco.Os ataques estão sendo investigados por delegacias das duas cidades da Grande São Paulo com assessoramento do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
quarta-feira, 24 de abril de 2013

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