sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Rio Verde: MP reafirma que comercialização de leite in natura está proibida
O Promotor de Justiça da Comarca de Rio Verde de Mato Grosso, Luciano
Bordignon Conte, esclarece à população as circunstâncias da proibição
da comercialização do leite in natura no município.
Segundo
o promotor a proibição está amparada numa Lei Federal de 1990 e em de
Rio Verde, em virtude da grande repercussão que o caso tomou, está sendo
trabalhado desde 2004, por ser altamente prejudicial ao consumo humano,
foi adotada pela Procuradoria Geral como uma meta cumprir essa
determinação de combater essa prática de comercialização do leite in
natura.
As legislações federal e estadual
determinam que o leite somente pode ser comercializado após processo de
pasteurização, pois nele se eliminam 99,9% dos micro-organismos.
Em
Rio Verde, antes que se tomassem quaisquer ações de interdição e
apreensões de produtos, foi aberto um Inquérito Civil e audiências
públicas foram realizadas pelo promotor da época com a assinatura de um
Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que ofereceram condições e prazo
para que fossem sanados os problemas para o leite chegar ao consumidor
com qualidade e livre de contaminações.
Uma
das opções oferecida à época foi a criação de uma cooperativa para
beneficiamento do leite e ela foi de fato montada segundo o promotor em
2006, porém vários fatores conjugados levaram ao fechamento da
cooperativa e tudo voltou ao que era antes, sem uma fiscalização por
parte do Ministério Público a comercialização do leite in natura voltou a
ser praticada no município.
A partir de
janeiro de 2012, ao assumir a titularidade da promotoria, Luciano Conte,
recebeu o Inquérito Civil juntamente com os TAC assinados, porém
percebeu que a legislação sobre o assunto estava sendo confrontada e
fora de controle, e de imediato o MPE notificou todos os produtores que
tinham firmado o TAC, que cumprissem ou comprovassem que haviam cumprido
as condicionantes do referido TAC e em seguida determinou uma rigorosa
fiscalização através das Polícias Civil e Militar, Vigilância Sanitária,
Iagro e a Decon-Delegacia do Consumidor de Campo Grande para que todos
auxiliassem nessa fiscalização o que resultou em alguns flagrantes e
como essa atividade é crime, foram instaurados alguns processos
criminais que requer os casos.
O promotor
Luciano Conte frisa que qualquer cidadão ou cidadã que for pego
comercializando esse tipo de produto será autuado, conduzido à delegacia
e ficará a disposição da justiça e que tais medidas foram de iniciativa
da MPE que tem por meta combater essa atividade criminosasexta-feira, 24 de fevereiro de 2012