domingo, 19 de fevereiro de 2012
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
Michel Teló conta ao CORREIO DOESTADO os motivos que o levaram a se mudar de MS
Minutos antes de se apresentar a uma platéia de ao menos sete mil
pessoas, no Parque de Exposições de Paranaíba, segundo a coordenação do
evento, o cantor Michel Teló, concordou em conversar com três órgãos de
comunicação, entre eles o Correio do Estado, jornal que negociava o
diálogo desde o início da semana passada.
Um dos assessores do artista brasileiro mais badalado no mundo hoje em
dia pelo hit “Ai se eu te pego”, condicionou a conversa: só seria
autorizada se nada fosse comentado sobre a vida pessoal do músico.
O assessor acompanhou a conversa e Michel respondeu as questões de
maneira simpática, sorrindo, mas despistou a conversa quando o assunto
tratado tinha a ver com sua vida pessoal, como a separação de Carol,
dentista, com quem vivia junto há uns três anos. Eis o diálogo que durou
pouco, por volta da 0h30 minutos deste sábado.
Confira a entrevista:
Correio do Estado – Da noite para o dia você virou uma celebridade internacional, sua voz passou a ser ouvida por milhões de pessoas, esperava que isso pudesse acontecer contigo?
Correio do Estado – Da noite para o dia você virou uma celebridade internacional, sua voz passou a ser ouvida por milhões de pessoas, esperava que isso pudesse acontecer contigo?
Michel Telo – Tudo foi mágico, um presente de Deus. Eu nunca, nunca imaginava ou esperava isso.
Correio do Estado – Se tivesse de apontar alguém como o responsável pela rapidez desta fama mundial, diria algum nome?
Michel – Não, acho que não. Senti muita emoção quanto vi o Cristiano
Ronaldo [jogador português, astro de time espanhol, uma das primeiras
celebridades internacionais a cantar a musica de Telo] comentando e
cantando minha música. Ali, tive uma sensação diferente, uma sensação
boa e que algo poderia estar acontecendo.
Correio do Estado – De tudo que viu pela televisão,
sua música sendo tocada e cantada pelos quatros cantos do mundo, tem
alguma que destacaria?
Michel – Sim, sim, quando vi soldados de Israel dançando. Emocionei-me
ao ver aqui, sério. Fiquei feliz e logo pensei: ao menos eles param de
guerrear para cantar, devia ser sempre assim, não acha?
Correio do Estado – Com tudo isso, você indo para o
exterior para que as pessoas te conheçam após o sucesso de “Ai se te
pego”, já pensa, talvez, numa carreira internacional?
Michel –Vou aproveitar esse movimento lá fora. E já preparo uma música
para gravar no idioma espanhol, aquela, aquela, a “Fugidinha”, quem sabe
estoura logo uma “Escapadita”, quem sabe, quem sabe.
Correio do Estado – Sua mudança para o Estado de São
Paulo, tem algo a ver com sua – aqui foi feito um gesto: apontei o dedo
onde vai aliança como meio de driblar o cerco da assessoria
Michel – (antes de responder um longo sorriso) Não, não, amo Mato Grosso do Sul, amo Campo Grande.
Correio do Estado – Que lugar mais gosta de Campo Grande?
Michel – Adorava, adoro passear de carro pelas ruas do Parque dos Poderes, é o que mais fazia na cidade.
Correio – Michel, tanta coisa boa acontecendo contigo,
mas por um outro lado, tem vivido situações conturbadas, a separação, a
morte de seu primo [morto em acidente de carro no Paraná, anteontem]...
Michel – Hoje, vivo um dia triste, bem triste. Ele [parente] gostava de me ver cantar, gostava muito dele, é um dia triste.
Correio – E quanto o outro assunto [gesto do dedo da aliança], está triste por isso?
Michel – Triste pela morte de meu primo (mesmo com a insistência sobre a separação, ele apenas sorriu e não respondeu nada).
domingo, 19 de fevereiro de 2012