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domingo, 20 de novembro de 2011
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS

Pistoleiro 'atirou na cabeça', diz filho de cacique desaparecido em MS


Um adolescente de 14 anos, filho do cacique desaparecido desde sexta-feira (18) em um acampamento que fica na faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul com Paraguai, relatou que cerca de 40 pistoleiros invadiram o local disparando balas de borracha. “Atirou no meu pai na cabeça”, relatou o jovem que tentou escapar, mas acabou atingido.
O indígena kaiwá Valmir Gonceles Cabral, que também é filho do cacique, disse não saber o paradeiro de seu pai. “Não sei onde está o corpo do meu pai. Eu queria ver o corpo do meu pai”, afirmou.A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso. Os indígenas afirmam que o líder religioso do acampamento Guaviry, situado em fazendas entre os municípios de Aral Moreira e Amambai, região sul do estado, teria sido morto a tiros pelo grupo de pistoleiros. Para a Funai, o cacique está desaparecido.
A perícia policial colheu fragmentos de munição e vestígios de sangue no acampamento. Exames devem apontar se as amostras são de material humano. Os acampados relatam ainda que o corpo do cacique teria sido colocado em uma caminhonete.
Local onde fica o acampamento indígena alvo de suposto ataque (Foto: Arte/G1)Local onde fica o acampamento indígena alvo
de suposto ataque (Foto: Arte/G1)
Outro caso
Em agosto deste ano, índios do acampamento Puelito Kue, em Iguatemi, também no sul do estado, foram atacados por grupos armados, segundo o Ministério Público Federal. O acampamento teria sido incendiado e pelo menos três pessoas ficaram feridas após serem atingidas por tiros de bala de borracha, informou o MPF.
À época, o órgão pediu abertura de inquérito para apurar crimes de genocídio que teriam sido praticados contra os indígenas da etnia guaraní-kaiwá.
Nota de repúdio
A Comissão Permanente de Assuntos Indígenas da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS), publicou nota de repúdio na sexta-feira (18) sobre o caso. No texto, os membros classificam os fatos como crime hediondo e defendem punição severa para os envolvidos.
domingo, 20 de novembro de 2011

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