Giroto critica confederação de ciclismo por excluir atleta de Mato Grosso do Sul
O deputado federal Edson Giroto (PR) criticou a exclusão da ciclista
sil-matogrossense Luciene Ferreira da Silva, da convocação para os jogos
Pan-americanos.
As críticas foram feitas na tarde desta segunda-feira (5), na tribuna da Câmara Federal.
Os
jogos Pan-americanos serão realizados no mês de outubro, em
Guadalajara, no México e, Luciene que é a primeira colocada no ranking
nacional da confederação brasileira de ciclismo (CBC), não foi convocada
para representar o país.
Giroto ressaltou que a convocação
aconteceu no dia 25 de agosto e que foram chamadas atletas que estão 4º
lugar no ranking; 23º; 46º, e 55º lugares da categoria de Luciene
Silva, Estrada e Pista.
O critério de convocação não foi
divulgado. “A confederação não disponibilizou os critérios, apenas
divulgou o nome dos escolhidos, e, o pior, sem seguir o ranking, que é o
parâmetro que mede o rendimento dos atletas”, afirmou o deputado.
O
parlamentar questionou a existência de um ranking. “Para que serve este
ranking então? Não é para dar o parâmetro sobre quais atletas estão no
auge de seu desempenho, quem registra bons resultados constantemente,
tem boas condições físicas e psicológicas, e tem chances reais de dar
uma medalha ao Brasil nos Jogos Pan-Americanos?”.
Conquistas
Luciene Silva é líder do ranking da confederação por 4 anos, entre outras conquistas.Giroto ressaltou que suas críticas foram motivadas pela moção de repúdio do deputado estadual Junior Mochi, encaminhada ao presidente da CBC, José Luiz Vanconcellos.
O deputado Giroto, bem como o deputado estadual Mochi, citou como exemplo a convocação da atleta Clemilda Fernandes Silva, suspensa até julho deste ano pela própria confederação por doping.
Outro agravante é que Clemilda Silva responde a processo de fraude junto ao Ministério do Esporte por ter recebido normalmente os benefícios do bolsa-atleta - programa de transferência de verba do Governo federal a esportistas - no período em que ficou suspensa.
De acordo com matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo em junho deste ano, um mês após a fraude ser descoberta, a atleta terá de devolver R$ 68,4 mil aos cofres públicos. Clemilda é qüinquagésima quinta na lista elaborada pela Confederação.