domingo, 3 de julho de 2011
RIOVERDEMS | Por PORTAL RIOVERDE NOTICIAS
MORRE SEU MARCONDES.CONTADOR DE CAUSOS
Infarto mata seu Marcondes, 73, um dos maiores contadores de causos de Mato Grosso do Sul
Morreu vítima de infarto na manhã deste domingo, em Bonito, um dos peões de fazenda mais famoso de Mato Grosso do Sul, Marcondes de Assis, 72, o seu Marcondes, conhecido narrador de causos.
O nome de Marcondes aparece na tese de doutorado defendida na universidade autônoma de Barcelona, Espanha, pelo jornalista Ricardo Pieretti Câmara, que escreveu “Os causos: uma poética pantaneira”.
O contador de causos, nascido numa fazenda aos arredores de Bonito, era casado, tinha dois filhos e três netos. Por 45 anos, Marcondes trabalhou como peão em fazendas do Pantanal. Trinta e seis “causos” dele rechearam a obra jornalista, entre elas o da onça, da cobra e de uma criança que saiu viva de dentro de uma sucuri.
O jornalista Bosco Martins, empresário de turismo em Bonito, disse que a morte de Marcondes “foi um baque no coração de todos bonitenses”.
Ele disse ainda que era sempre “uma grande satisfação prosear e encontrar com ele [Marcondes] na Pilad de Rebuá, onde gostava de passear diariamente como os personagens do poeta Manoel de Barros: Zézinho-Margens - Plácidas, fazedor de discursos patrióticos; Maria- Pelego- Preto, tão abundante de pelo no pente que o pessoal pagava pra ver; Mário-Pega-Sapo, que esfolava os batráquios para ver o futuro dos outros nas entranhas; ou mesmo o Bernardo, o transfazedor da natureza. Seu Marcondes também era um personagem real e morre come ele parte substancial da literatura popular pantaneira”, finalizou o Jornalista
domingo, 3 de julho de 2011
O nome de Marcondes aparece na tese de doutorado defendida na universidade autônoma de Barcelona, Espanha, pelo jornalista Ricardo Pieretti Câmara, que escreveu “Os causos: uma poética pantaneira”.
O contador de causos, nascido numa fazenda aos arredores de Bonito, era casado, tinha dois filhos e três netos. Por 45 anos, Marcondes trabalhou como peão em fazendas do Pantanal. Trinta e seis “causos” dele rechearam a obra jornalista, entre elas o da onça, da cobra e de uma criança que saiu viva de dentro de uma sucuri.
O jornalista Bosco Martins, empresário de turismo em Bonito, disse que a morte de Marcondes “foi um baque no coração de todos bonitenses”.
Ele disse ainda que era sempre “uma grande satisfação prosear e encontrar com ele [Marcondes] na Pilad de Rebuá, onde gostava de passear diariamente como os personagens do poeta Manoel de Barros: Zézinho-Margens - Plácidas, fazedor de discursos patrióticos; Maria- Pelego- Preto, tão abundante de pelo no pente que o pessoal pagava pra ver; Mário-Pega-Sapo, que esfolava os batráquios para ver o futuro dos outros nas entranhas; ou mesmo o Bernardo, o transfazedor da natureza. Seu Marcondes também era um personagem real e morre come ele parte substancial da literatura popular pantaneira”, finalizou o Jornalista
Seu Marcondes morreu na manhã deste domingo em Bonito, onde |